metropoles.com

Padre Kelmon lança Foro do Brasil contra “ações maléficas do comunismo”

Organização faz contraponto ao Foro de São Paulo e é formada por políticos e entidades evangélicas, católicas e ortodóxicas

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/TV Câmara
Padre Kelmon lança Foro do Brasil na Câmara dos Deputados
1 de 1 Padre Kelmon lança Foro do Brasil na Câmara dos Deputados - Foto: Reprodução/TV Câmara

Padre Kelmon (PTB), candidato à presidência da República nas eleições de 2022, lançou, nesta quinta-feira (29/6), o Foro do Brasil, organização que faz contraponto ao Foro de São Paulo, que teve reunião em Brasília nesta manhã.  O lançamento da organização de direita liderada pelo político do PTB ocorreu na Câmara dos Deputados, com críticas à chamada “ideologia de gênero”, ao aborto e à descriminalização das drogas.

O grupo é formado por políticos e entidades evangélicas, católicas e ortodóxicas. Segundo o mestre de cerimônia do evento, o Foro busca “coletar fatos e evidências para compreender as lições que a história do Brasil nos ensinou nas últimas décadas”.

“Com um estatuto social de 32 páginas, [o foro] representa os valores da cultura judaico-cristã, o estado mínimo, direitos individuais, livre expressão de propriedade, o direito ao porte de armas para a defesa pessoal e da propriedade, o livre mercado e economia liberal”, afirmaram os organizadores.

O evento contou com a participação de parlamentares conservadores, como o senador Magno Malta (PL-ES) e o deputado Eli Borges (PL-TO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional. A deputada Carla Zambelli (PL-SP), que confirmou presença no evento por meio das redes sociais, não compareceu.

Durante o lançamento da organização, Padre Kelmon defendeu a “liberdade, humanidade e o cristianismo” e pediu a “união entre povos de direita”. “Precisamos entender que aquele que deve aparecer e brilhar em todas as ações é o símbolo que marca este Foro do Brasil, o Espírito Santo”, afirmou.

O político também criticou o comunismo e o socialismo, além de condenar a realização do Foro de São Paulo. Criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ex-líder cubano Fidel Castro em 1990, a organização reúne grupos de esquerda da América Latina. A 26ª edição ocorre em Brasília, nesta semana, após três anos de suspensão devido à pandemia de Covid-19.

“Guiados pelo Espírito Santo alguns padres e pastores tiveram a inspiração de criar este foro. Defender a construção de um Brasil livre das ameaças dos comunistas e socialistas. Estamos vendo a força maligna das ditaduras de esquerda que se instalaram na Nicarágua com um presidente genocida e ditador, chamado Daniel Ortega. Comunistas e socialistas que se reúnem aqui para discutir o quê? A continuidade das suas ações maléficas?”, questionou Padre Kelmon.

“Portugal, terra mãe”

Durante o evento, Kelmon também chamou Portugal de “terra mãe” e criticou o presidente Lula pelo encontro do mandatário com Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.

“Não é isso que nós brasileiros queremos para nossa nação. Uma nação que tem nos seus lastros o evangelho. Uma nação que recebeu, da nossa terra mãe, Portugal, e também na América Latina, da nossa terra mãe, Espanha”, afirmou Kelmon.

O político citou o encontro entre Lula e Maduro em Brasília, no final de maio, em evento que reuniu mandatários de 10 países. Na ocasião, Lula minimizou as críticas à ditadura na Venezuela.  Nesta quinta, durante entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente foi questionado pelo jornalista Rodrigo Lopes, da Zero Hora, sobre a motivação de não assumir que Nicolás Maduro, presidente daquele país, é um ditador.

“A Venezuela tem mais eleições do que o Brasil. A Venezuela, desde que o Chavez tomou posse… O conceito de democracia é relativo para você e para mim”, reagiu Lula. “Eu gosto da democracia porque ela me fez chegar à Presidência pela terceira vez e a exerço na sua plenitude, tá!?”, completou o presidente da República.

Durante o lançamento do Foro do Brasil, Kelmon rebateu as falas de Lula. “Pude ver com meus olhos as narrativas que o senhor presidente Lula disse, em cadeia nacional, que são narrativas. Não são narrativas, senhor presidente. Não defenda o indefensável, não defenda um criminoso, genocida, como Maduro”, disse o político.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?