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Padrasto é suspeito de estuprar criança de 7 anos em cidade de Goiás

Homem teria dado sonífero para menina e causado várias lesões no corpo dela; há suspeita de crime parecido contra o filho, de 1 ano

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Imagem em preto e branco mostra uma mão fechada em primeiro plano, e, ao fundo, a imagem de uma menina desfocada com a cabeça baixa - Metrópoles
1 de 1 Imagem em preto e branco mostra uma mão fechada em primeiro plano, e, ao fundo, a imagem de uma menina desfocada com a cabeça baixa - Metrópoles - Foto: iStock/Foto ilustrativa

Goiânia – A Polícia Civil de Goiás prendeu, na quinta-feira (22/4), um servente de pedreito, de 32 anos, suspeito de estuprar a enteada de 7 anos, em Iporá, a 226 quilômetros de Goiânia, na região central de Goiás. Segundo a investigação, o caso veio à tona após a menina gritar de dor ao urinar, por causa das lesões corporais na genitália dela.

A investigação aponta que também há indícios de que o servente de pedreiro estava cometendo violência semelhante contra seu filho de apenas 1 ano de idade.

O delegado Igor Moreira, que atua na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), disse que havia anos que o suspeito estava acostumado a apertar as bochechas, os braços e a região dos seios da enteada.

O nome do suspeito não foi divulgado pela polícia. A identidade da vítima também foi mantida em sigilo, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente

(ECA).

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Delegacia de Atendimento à Mulher de Iporá (GO)

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Reprodução
Sonífero

No dia 3 de abril deste ano, segundo Moreira, o padrasto deu um sonífero para a criança dormir profundamente, enquanto passava o final de semana em família. A mãe dela não teria percebido.

De acordo com a Deam, a vítima acordou sentindo fortes dores em sua região vaginal e, logo após recuperar os sentidos, viu o padrasto com a mão em sua genitália.

Em seguida, conforme aponta a investigação, o padrasto ameaçou a menina e ordenou que ela não contasse o fato para qualquer pessoa.

A menina recebeu a ordem de silêncio com uma ameaça, segundo a investigação: o padrasto teria dito que a mataria, além de sua mãe e seu irmão, caso ela o denunciasse para alguém.

Dois dias depois, a menina gritou de dor ao urinar, ocasião em que a família da criança percebeu que a genitália dela estava ferida.

Em seguida, a perícia médica constatou que “os grandes e pequenos lábios, o clitóris e o meatro uretral” da vítima estavam “muito hiperemiados”.

Mais provas

Outras provas foram colhidas, de acordo com o delegado, reforçando a suspeita do estupro de vulnerável contra a menina.

A Polícia Civil solicita que as vítimas e os familiares efetuem denúncias de violência doméstica e de crimes sexuais por meio do número 197 ou, pessoalmente, na Delegacia da Mulher.

Os denunciantes não terão suas identidades divulgadas, já que, segundo a polícia, as informações serão mantidas em sigilo e se tornarão alvo de novas investigações.

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