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Padrasto e mãe são presos por matar e ocultar corpo de criança no Rio

O casal escondia os restos mortais da criança, de 1 ano, no quintal de uma casa em Teresópolis (RJ). A menina foi assassinada pelo padrasto

atualizado

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restos mortais de criança encontrados no quintal de casa
1 de 1 restos mortais de criança encontrados no quintal de casa - Foto: Reprodução

Um casal foi preso na sexta-feira (16/2), acusado de ocultar o cadáver de uma menina de 1 ano e 7 meses. De acordo com informações do jornal Extra, Janoir Martins Custódio e Raiane de Oliveira Gonçalves – padrasto e mãe da criança – estão detidos desde que os restos mortais de Mikaelly de Oliveira Ribeiro, morta em agosto do ano passado, foram encontrados no quintal de uma casa na Rua Beira Rio, em Teresóplis (RJ).

O padrasto da menina foi acusado de ter matado e enterrado ela. Já a mãe sabia do crime e não denunciou o companheiro. Segundo o delegado Diogo Schettini, Raiane foi ouvida e afirmou, inicialmente, que conheceu Janoir por uma rede social e concordou em deixar Juiz de Fora (MG) para morar com ele em Teresópolis.

Raiane disse que o homem agredia tanto ela quanto a filha e que a mantinha em cárcere privado. Conforme a mulher, o companheiro espancou Mikaelly até a morte em 4 de agosto e, ao perceber que a tinha matado, Janoir a enterrou o corpo na casa onde moravam, em Teresópolis.

A mulher contou ainda que não procurou ajuda, pois o companheiro a ameaçou de morte. Apesar de não saber indicar o endereço da casa onde a criança havia sido enterrada, Raiane forneceu duas informações que possibilitaram a localização.

Farsa
A tia da mulher, Pâmela Mara Ferreira, moradora de Juiz de Fora, relatou que a jovem saiu da cidade em julho de 2017 para viver com o atual companheiro. De acordo com ela, Raiane fazia contato com a família por telefone, sempre destacando que estava tudo bem, mas teria ficado sem falar com os parentes por diversos meses.

Em 13 de fevereiro deste ano, Raiane ligou para a tia e disse que Mikaelly teria falecido em 4 de novembro devido a um derrame cerebral.

Antes mesmo de saber da morte da criança, Pâmela disse ter notado algo estranho. De acordo com a mulher, toda vez que falava com a sobrinha, pedia para conversar com Mikaelly e a menina sempre repetia as mesmas palavras. A família acreditava se tratar de uma gravação.

Para Pâmela, a menina foi assassinada dias depois de chegar na cidade carioca. Raiane teria mantido a farsa durante todo esse tempo.

Prisão preventiva
O delegado Diogo Schettini informou que Raiane e Janoir confessaram o assassinato e a ocultação do cadáver. Eles foram presos em flagrante. Segundo Schettini, a polícia vai pedir a prisão preventiva do casal e apurar se houve participação de outras pessoas no caso.

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