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Padilha chama críticas sobre política fiscal de Lula de “especulação”

Segundo o ministro, o governo vai surpreender os “pessimistas” que “tentam incutir com o governo Lula qualquer imagem de gastador”

atualizado

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Ministro Alexandre Padilha - Metrópoles
1 de 1 Ministro Alexandre Padilha - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou, nesta segunda-feira (1º/7), que as críticas contra a política fiscal do terceiro governo de Lula é “especulação”, reforçando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “restabeleceram o compromisso com essa responsabilidade fiscal”.

Segundo Padilha, o governo vai surpreender os “pessimistas” que “tentam incutir com o governo Lula qualquer imagem de gastador”. A declaração foi dada a jornalistas na tarde desta segunda-feira, em frente ao Ministério da Fazenda.

“O presidente Lula já surpreendeu a todos os seus dois primeiros governos de ter garantido pela primeira vez o equilíbrio entre a responsabilidade social e fiscal”, destacou o líder do governo.

Essas falas do ministro ocorrem em meio a preocupação e agitação do mercado com as falas do presidente Lula sobre o presidente do Banco Central (BC), Rodrigo Campos Neto, e outros assuntos econômicos, como a cesta básica nacional.

Hoje, por exemplo, o dólar operou em alta e na máxima do dia chegou aos R$ 5,63.

Lula tem compromisso com responsabilidade fiscal, diz Padilha

Padilha reforçou que o governo está comprometido com o que foi estabelecido pelo arcabouço fiscal. De acordo com ele, a gestão Lula “acabou com a gastança irresponsável feita pelo governo anterior”, de Jair Bolsonaro (PL).

“Nós acabamos, fechamos as torneiras da gastança irresponsável pelo governo anterior, de irresponsabilidade fiscal com desonerações, com aumento de auxílios vinculados a fraudes, com a verdadeira operação boca de urna na véspera de eleição, com calote precatório”, pontuou o ministro.

“Ao aprovar o novo arcabouço fiscal, temos mais um compromisso com essa responsabilidade combinada social e fiscal, e posso reafirmar o compromisso do governo e do presidente Lula de prevenção com o arcabouço fiscal vigente”, frisou.

Padilha prosseguiu dizendo: “Nós trabalhamos pela sua aprovação, aprovando o arcabouço fiscal e esse governo vai cumprir aquilo que está no arcabouço fiscal, que estabelece uma regra muito clara, nítida, dos atores econômicos, e de quais são os compromissos fiscais desse governo. O resto é especulação”.

Segundo o ministro, quem especular sobre qualquer irresponsabilidade fiscal do governo “vai errar de novo”. “Quem especulou no final, na transição do governo anterior, perdeu dinheiro com isso. Quem especulou no ano passado que a gente não ia ter um arcabouço fiscal, não ia aprovar a reforma tributária, perdeu dinheiro com isso. Quem continuar especulando sobre isso, vai perder dinheiro de novo”, alegou.

“Então, o compromisso de combater qualquer tipo de fraude e continuar fazendo pente fino, como disse o presidente Lula, em qualquer crescimento de despesa, ter compromisso com o que está no arcabouço fiscal em relação ao crescimento de despesa, tem um compromisso claro que o governo vai cumprir. Então, quem ficar especulando sobre isso vai perder dinheiro de novo”, reforçou.

Reforma tributária

O ministro afirmou que o governo está “muito confiante” que o novo texto do projeto de lei complementar (PLP) nº 68/2024, que regulamenta a reforma tributária, será apresentado, nesta quarta-feira (3/7), e votado antes do recesso parlamentar.

“Estamos muito confiantes que a Câmara dos Deputados vai se dedicar, nos próximos dias, para concluir a votação da reforma tributária nesse semestre ainda [antes do recesso parlamentar]”, disse Padilha.

“Muito confiantes que no dia 3 de julho teremos um relatório apresentado, confirmando esse esforço e o compromisso da Câmara dos Deputados em votar a implementação da reforma tributária ainda neste semestre”, completou.

Conforme ele, a votação no primeiro semestre do legislativo vai, “mais uma vez”, “desapontar os pessimistas que achavam que era impossível votar regulamentação da reforma tributária no primeiro semestre deste ano”.

O Congresso Nacional deverá funcionar, de forma formal, até 17 de julho e retomar os trabalhos em 1º de agosto.

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