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Paciente contaminado com HIV após transplante é internado no Rio

Homem de 70 anos deu entrada no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio

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Montagem/ Rafaela Felicciano/ PCS Lab/ Metrópoles
Montagem com fotos coloridas de fachada de laboratório e mulher em laboratório - Metrópoles
1 de 1 Montagem com fotos coloridas de fachada de laboratório e mulher em laboratório - Metrópoles - Foto: Montagem/ Rafaela Felicciano/ PCS Lab/ Metrópoles

Um homem de 70 anos que está entre as pessoas que receberam órgãos infectados com HIV, no Rio de Janeiro, foi internado neste domingo (20/10), no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio, a linha de emergência para atender pacientes transplantados foi acionada. O estado de saúde do paciente, que teve o fígado transplantado, não foi informado.

Neste domingo, a Polícia Civil do Rio deflagrou a segunda fase da Operação Verum e prendeu, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, uma funcionária do laboratório PCS Lab Saleme, responsável pelos erros que acarretaram a contaminação de seis pessoas.

A mulher, Adriana Vargas dos Anjos, era coordenadora do laboratório e é suspeita de envolvimento na emissão de laudos falsos. De acordo com funcionários do local, foi ela quem determinou a quebra de protocolos no processo de checagem de antígenos. Conforme os relatos, o que deveria ser realizado diariamente passou a ser feito semanalmente, visando o aumento de lucro do local.

Além da prisão dela, a Polícia Civil cumpriu, ainda, mandados de busca e apreensão em desfavor de outros sete alvos. A primeira etapa da operação havia sido desencadeada no dia 14 de outubro, quando houve a prisão de outras duas pessoas, incluindo o técnico Ivanilson Santos.

Ele foi um dos que relataram à polícia sobre o envolvimento e responsabilidade de Adriana, detida neste domingo. Segundo o técnico, a coordenadora deu ordens para que funcionários do laboratório economizassem no controle de qualidade.

O PCS Lab Saleme, que está interditado desde a descoberta do caso, fica em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O estabelecimento era responsável por exames de doadores de órgãos e apresentou resultado negativo para HIV de dois doadores, quando, na verdade, eles eram soropositivos.

Entre os transplantes realizados, após o erro do laboratório, estão os de rins, fígado, coração e córnea.

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