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Pacheco cobra Milton Ribeiro após áudio: “É um caso a ser explicado”

Presidente do Senado evitou criticar o ministro da Educação, mas disse que ele precisa esclarecer e demonstrar que não favoreceu pastores

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Coletiva de imprensa com presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco.
1 de 1 Coletiva de imprensa com presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco. - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), evitou, nesta terça-feira (22/3), posicionar-se a respeito do ministro da Educação, Milton Ribeiro, mas cobrou explicações sobre o suposto favorecimento a pastores a “pedido especial” do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Eu considero que é um caso a ser explicado”, cobrou.

O parlamentar disse não ter ouvido as explicações de Ribeiro e que não sabe o contexto da gravação, na qual o ministro afirma que o governo federal prioriza prefeituras cujos pedidos de liberação de verba foram negociados por dois pastores – por ordem de Bolsonaro.

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Presidente Jair Bolsonaro e ministro Milton Ribeiro
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Contudo, Pacheco destacou que os ministérios devem tratar todos de forma isonômica, levando em consideração os interesses do Brasil. “Quero ouvir as explicações do ministro. [O caso] precisa naturalmente ser explicado, esclarecido e demonstrar que não houve qualquer tipo de favorecimento. Vou aguardar o desdobramento”, afirmou Pacheco a jornalistas.

Os pastores beneficiados não têm cargo e atuam em um esquema informal de obtenção de verbas do Ministério da Educação (MEC).

Pedido especial

“Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar”, afirma o ministro na conversa em que participaram prefeitos e os dois religiosos. Os recursos são geridos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do MEC controlado por políticos do Centrão.

Parlamentares acionaram o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF) contra Bolsonaro, Ribeiro e os pastores beneficiados por suspeita de prática dos crimes de responsabilidade e de improbidade administrativa. A bancada evangélica tem pressionado o ministro após o áudio.

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