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Ouça o áudio de mulher que “marcou” cabelo para denunciar marido à PM

Vítima de violência doméstica ligou para o 190 da polícia de Araçatuba, interior de SP, para denunciar o marido. Agressor foi preso no local

atualizado

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Songsak Rohprasit/Getty Images
Violência contra a mulher
1 de 1 Violência contra a mulher - Foto: Songsak Rohprasit/Getty Images

São Paulo – A mulher vítima de violência doméstica que ligou para Polícia Militar e denunciou o marido precisou de apenas um minuto e três segundos para pedir ajuda. Na ligação feita para o 190, a vítima passou seu endereço para “cortar o cabelo“, uma fala que os agentes do Centro de Operações da PM em Araçatuba, no interior de São Paulo, interpretaram como pedido de ajuda.

O caso aconteceu nesta quinta-feira (9/12). Após o atendimento, policiais imediatamente enviaram uma viatura ao local. Ao atender a ligação, o agente questiona sobre a ocorrência. A mulher usa a história do “mandou cortar o cabelo” e informa o seu endereço. O áudio durou apenas um minuto e três segundos.

“Oi (…) o endereço. Você me mandou para cortar o cabelo, passar o endereço para cortar o cabelo (…). Tá bom? Pode ser? Você me mandou o endereço para fazer o cabelo e estou passando, é um portãozinho, que tem até plaquinha”, disse a vítima de violência doméstica ao policial que atendeu a ligação.

Escute o áudio:

Na ligação, a mulher já havia informado o seu endereço justamente para os policiais conseguirem chegar à residência onde ela sofria violência doméstica.

Ao ver a chegada da PM, na casa localizada no bairro São João, a vítima saiu correndo de dentro do imóvel e relatou que tinha sido agredida e ameaçada de morte pelo companheiro.

Hematomas no corpo e ameaças

A mulher tinha hematomas no rosto e foi levada ao pronto-socorro da cidade. Segundo a vítima, ela foi agredida e ameaçada de morte pelo marido. O homem, que já tinha antecedentes criminais – roubo, furto, homicídio e tráfico de drogas –, foi preso.

“Quando soubemos que a vítima realmente estava precisando de socorro, ficamos satisfeitos com o nosso trabalho”, disse o cabo Jimmy Carlos da Silva, que atua como estagiário do Centro de Operações da Polícia Militar do Estado de São Paulo (Copom), ao Metrópoles.

Silva atendeu a ligação sob supervisão do cabo Cleber William Frare Beneguer.

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