Ossada de advogada desaparecida há quase dois anos é encontrada no RS
A advogada Alessandra Dellatorre desapareceu em julho de 2022. Em coletiva de imprensa, a polícia confirmou que encontrou a ossada dela
atualizado
Compartilhar notícia
Após quase dois anos do desaparecimento da advogada Alessandra Dellatorre, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul confirmou, durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (18/6), que a ossada dela foi encontrada no limite entre São Leopoldo e Sapucaia do Sul, em uma área de mata.
A perícia identificou os restos mortais por meio do exame de arcada dentária.
Com a localização do esqueleto, o inquérito do desaparecimento da advogada foi encerrado.
Agora, um novo inquérito será instaurado para investigar as circunstâncias da morte. Segundo a polícia, não há indicativos de que tenha ocorrido crime. O corpo dela será entregue à família.
Buscas da família terminam após ossada encontrada
No perfil do Instagram Procurando Ale, a família deu a busca por finalizada e publicou, inclusive, o convite para o velório. Em post anterior, confirma o fim das buscas e agradece a diversas pessoas.
“Por mais que a razão apontasse para o pior, a fé e a esperança lutavam para não aceitar. Finalmente, o corpinho dela foi encontrado onde menos se esperava. Passaram-se 23 meses e 1 dia até termos a pior notícia possível. Agora, nada mais pode ser feito para ela a não ser orar. Esse é o nosso último pedido a todos. Se puderem, tenham ela em suas orações”, diz a publicação.
Relembre o caso
A advogada Alessandra Dellatorre desapareceu no dia 16 de julho de 2022, aos 29 anos, após sair para caminhar na Avenida Unisinos, em São Leopoldo (RS). A família afirma que ela não portava documentos de identificação e celular.
No dia do desaparecimento, câmeras de segurança registraram a advogada caminhando pela rua, usando um casaco preto e uma calça da mesma cor.
Alessandra foi vista pela última vez próxima a um matagal. Polícia, bombeiros e voluntários fizeram buscas pela região. Cães farejadores e helicópteros também auxiliaram nas buscas. Diversos cartazes com o rosto da advogada foram espalhados pela região.
“Os fatos são que ela entrou naquela mata e não temos certeza de que ela saiu. Os cães farejadores não conseguiram dar certeza de que ela saiu”, avaliou a delegada Mariana Studart, em entrevista à RBS TV no ano passado, quando o desaparecimento completou 1 ano.