Origem de diamante de R$ 3 mi apreendido em SP segue desconhecida
Pedra preciosa foi encontrada durante operação policial em Santa Cruz da Conceição e mudou o rumo das investigações
atualizado
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A origem do diamante avaliado em R$ 3 milhões apreendido pela Polícia Civil de Santa Cruz da Conceição (SP) ainda é desconhecida. O laudo pericial da pedra preciosa, apreendida durante uma operação, em 25 de maio, foi divulgado na última segunda-feira (30/8).
O diamante estava entre drogas, cheques e dinheiro recolhidos durante a Operação Divisa, que investiga crimes de furto, estelionato e comercialização de armas de fogo.
Os policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão em oito locais de Santa Cruz da Conceição, Pirassununga e Leme. Ninguém foi preso.
Mudança nas investigações
A apreensão de um diamante é algo inédito em Santa Cruz da Conceição, de apenas 5 mil habitantes. Segundo o delegado Leonardo da Costa Ferreira, nem os policiais sabiam identificar qual o tipo e o valor estimado da pedra.
“Eu desconfiei que a pedra tinha valor, mas não imaginava o quanto, e determinei a apreensão naquele momento”, contou o delegado.
O diamante foi levado para o Instituto de Criminalística, em Limeira. Logo após, seguiu para São Paulo e, após três meses, a polícia recebeu o laudo que comprovou as características do diamante.
Em função do alto valor, a pedra preciosa está sob a custódia policial, em um banco fora da região.
A descoberta mudou o rumo das apurações. “A investigação, que era de crimes patrimoniais de pequena monta, agora, abre leque, como organização criminosa, lavagem capital e até crime internacional, já que não se sabe a origem dessa pedra”, explicou o delegado do caso.
O próximo passo do novo inquérito instaurado é ouvir a pessoa que tinha a posse do diamante.