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Orçamento de 2025 prevê aumento nas verbas de combate a queimadas

Em meio à alta nas queimadas em biomas como o Pantanal e a Amazônia, governo propõe aumento em programas de prevenção a queimadas

atualizado

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Brigadista - combate a incêndio - Ibama
1 de 1 Brigadista - combate a incêndio - Ibama - Foto: Ibama

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2025 enviado ao Congresso Nacional prevê um aumento nos recursos para ações de combate a queimadas, como as que devastam áreas do Pantanal e da Amazônia. Neste ano, o país registrou um número recorde de incêndios nestes biomas.

A peça orçamentária propõe um incremento na verba de programas de prevenção a incêndios do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Na proposta do governo, o montante previsto para a prevenção e controle de incêndios em áreas federais prioritárias, trabalho gerido pelo Ibama, tem R$ 120 milhões em 2025. O Orçamento aprovado em 2023 previa R$ 83 milhões, e encerrou o ano com uma dotação de R$ 89,3 milhões. Já em 2024, o valor aprovado foi de R$ 62,5 milhões e passou para R$ 111,3 milhões, com a alta nas queimadas.

Por parte do ICMBio, os recursos para fiscalização ambiental, prevenção e combate a incêndios florestais subiu para R$ 205,7 milhões. O valor havia recuado entre 2023 e 2024, caindo de R$ 144 milhões para R$ 109 milhões. Após o aumento nos focos de incêndio, o governo aplicou mais recursos na área, que atualmente tem dotação de R$ 156,2 milhões.

A proposta do governo também prevê um aumento no orçamento do Ministério do Meio Ambiente. A dotação atual do órgão é de R$ 3,9 bilhões. Para o próximo ano, está previsto um montante de R$ 4,13 bi.

Queimadas

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre janeiro e setembro deste ano, o Brasil registrou 131 mil focos de incêndio, quase o dobro do registrado no mesmo período do ano passado.

Os estados de Mato Grosso, Pará, Amazonas e Mato Grosso do Sul concentram a maior parte dos pontos de calor.

O aumento é intensificado pelas mudanças climáticas e o prolongamento da estiagem em biomas como o Pantanal e a Amazônia. O governo federal montou um gabinete de crise para discutir ações de combate às queimadas.

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