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Orçamento 2025: Bolsa Família não terá reajuste pelo 2º ano seguido

Orçamento do programa previsto para o ano de 2025 é de R$ 167,2 bilhões, que devem atender 20,9 milhões de famílias

atualizado

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Gabriel Lyon/ MDS
Cartão do Bolsa Família CadÚnico mudanças
1 de 1 Cartão do Bolsa Família CadÚnico mudanças - Foto: Gabriel Lyon/ MDS

O programa Bolsa Família não terá reajuste em 2025, segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 enviado pelo governo federal ao Congresso na noite desta sexta-feira (30/8).

O orçamento do programa previsto para o ano de 2025 é de R$ 167,2 bilhões, que devem atender 20,9 milhões de famílias em situação de pobreza.

O ministro do Desenvolvimento Social (pasta que gere o programa), Wellington Dias, já havia adiantado há alguns dias que, como a inflação está sob controle, o valor médio pago às famílias mantém o poder de compra dos beneficiários.

“Não há nenhum estudo [de reajuste], nenhum levantamento, porque dentro da realidade, nesse momento do Brasil, nós temos o poder de compra preservado. É possível comprar, com o valor que pagamos no ano passado, os produtos necessários com base na cesta de alimentos, os produtos de primeira necessidade para estas famílias”, disse o ministro à GloboNews.

Segundo Dias, cada família tem recebido, em média, R$ 230 por integrante, o que está dentro do valor esperado para que uma pessoa possa sair da condição de pobreza.

Programa social

O Bolsa Família é o principal programa na área social do presidente Lula. Ele foi relançado pelo petista em março do ano passado e, desde então, ainda não houve reajuste dos valores pagos.

Na época, o governo estabeleceu um modelo de cálculo dos benefícios proporcional ao tamanho da família – o que é apontado por especialistas como um formato mais justo e que melhora a qualidade do gasto público.

Além disso, Lula cumpriu a promessa de campanha de manter o benefício mínimo em R$ 600 por família.

A lei do novo Bolsa Família prevê que esses valores poderão ser corrigidos em, no máximo, dois anos. Na visão do governo, a lei autoriza o reajuste, mas não o torna obrigatório.

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