metropoles.com

Opositora de Maduro diz que contagem de votos é “momento mais crítico”

María Corina e candidato Edmundo González reforçaram pedido para fiscalização presencial da contagem de votos. Urnas já foram fechadas

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/ Youtube
Foto colorida de María Corina e Edmundo González oposição na Venezuelan - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de María Corina e Edmundo González oposição na Venezuelan - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Youtube

A líder da oposição na Venezuela, María Corina, disse que o momento da contagem dos votos é o mais crítico nas eleições presidenciais que acontecem no país neste domingo (28/7). As urnas foram fechadas às 19 horas no horário de Brasília.

“Tivemos muito poucos casos de violência durante todo o dia. Este é o momento mais crítico, e a melhor forma de defendê-lo é com a presença ordeira nos centros de votação”, declarou Corina ao lado do candidato de oposição, Edmundo González.

A coalizão Plataforma Unitária Democrática (PUD) tem convocado os eleitores a acompanharem a votação nos centros eleitorais, como forma de fiscalização.

“É hora de você ver como seu voto é contado, voto por voto”, escreveu María no X mais cedo. González declarou que os eleitores devem “testemunhar o rigor dos resultados obtidos”, em vídeo divulgado na véspera na votação.

Durante a primeira coletiva depois do fechamento das urnas (foto em destaque), Corina e González reforçaram o pedido de fiscalização coletiva e defenderam a legalidade desse tipo de ação. A oposição faz uma contagem paralela a partir das atas de cada centro de votação.  O resultado oficial será divulgado em um boletim do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Eleição polêmica

A Venezuela vive uma eleição histórica com a possibilidade de Nicolás Maduro deixar o poder. Ele é presidente da Venezuela desde 2013, quando substituiu Hugo Chávez, que foi presidente do país desde 1998.

Durante as eleições aconteceram várias polêmicas, como o impedimento de duas candidaturas do PUD. A própria María Corina seria candidata à presidência, mas foi impedida pela Controladoria-Geral.

O órgão do governo Maduro alegou questões administrativas da época em que Corina era deputada, entre 2011 e 2015. Ela foi proibida de se candidatar a qualquer cargo eletivo por 15 anos.

Na reta final, Madurou chegou a dizer que poderia haver “banho de sangue” e “guerra civil” na hipótese de sua derrota. Já no domingo ele fez um discurso mais modelo, e prometeu que vai reconhecer o resultado do pleito. O mandato de presidência na Venezuela dura seis anos.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?