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Oposição venezuelana se prepara para ajuda humanitária do Brasil

Dois caminhões saíram de Boa Vista (RR) em direção à fronteira com kits básicos de saúde, arroz e leite em pó

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FERNANDO LLANO/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Juan Guaido participa de ato em Caracas
1 de 1 Juan Guaido participa de ato em Caracas - Foto: FERNANDO LLANO/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Líderes da oposição venezuelana se preparam para a entrega de ajuda humanitária à população. Neste sábado (23/2), uma delegação, comandada pelo líder opositor Juan Guaidó, deve tentar entregar cerca de 200 toneladas de alimentos e suprimentos médicos na fronteira brasileira e colombiana. A estratégia da oposição é levar o auxílio por meio de três ações simultâneas, com eventos na Colômbia, assistência prestada por via marítima e através da fronteira da Venezuela com o Brasil.

A operação deve enfrentar a resistência militar que cerca as fronteiras do país. “Haverá tantas pessoas reunidas na fronteira e em cidades diferentes por todo o país que será impossível parar o movimento”, disse um dos membros da oposição David Smolansky.

Civis descontentes com a situação do país tendem a se unir ao grupo de oposição na operação deste sábado. Líderes internacionais, incluindo o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, apelam para ambos os lados evitarem a violência.

O presidente do país Nicolás Maduro recusou a entrada da ajuda de outros países e ordenou o fechamento da fronteira da Venezuela com o Brasil. Desde sexta-feira (22/2), a região fronteiriça está sob vigia das Forças Armadas venezuelanas. Em um conflito entre civis e militares, dois indígenas foram mortos e outros 22 ficaram feridos. O ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, disse que os militares “nunca teriam ordens de disparar contra a população civil” e que esperava que o “bom senso prevalecesse em Cucuta”.

Na madrugada deste sábado, tropas de choque do governo de Nicolás Maduro obrigaram civis a se afastarem da estrada para o ponte Simón Bolivar, que liga o país à Colômbia. O governo venezuelano havia dito que fecharia três das pontes na fronteira. Centenas de militares e caminhões das Forças Armadas cercam as divisas do país.

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