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Oposição reage à aprovação de Dino para o STF no Senado

Nome de Flávio Dino para o STF sofreu resistência de parlamentares da oposição ao governo federal, mas foi aprovado no Senado

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Imagem colorida de Paulo Gonet, Alcolumbre e Flávio Dino, em sabatina na CCJ do Senado Federal para vagas do STF e PGR - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Paulo Gonet, Alcolumbre e Flávio Dino, em sabatina na CCJ do Senado Federal para vagas do STF e PGR - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Flávio Dino, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, foi aprovado no Senado Federal para assumir vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi sabatinado ao lado do também indicado Paulo Gonet, que comandará a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Foram 47 votos favoráveis e 31 contrários a Dino no plenário da Casa Alta, além de duas abstenções. Já Gonet enfrentou menor resistência e angariou 65 votos favoráveis e 11 votos contrários, além de uma abstenção.

O nome do ex-governador do Maranhão enfrentou maior resistência por parte da oposição ao governo federal. Nomes ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mobilizaram apoiadores nas redes sociais contra a indicação de Flávio Dino à Suprema Corte.

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Flávio Dino foi relacionado ao crime organizado em postagem de Pavinatto
Paulo Gonet
Alcolumbre preside sessão de sabatinas de Gonet e Dino
Flávio Dino chega ao Senado para sabatina
Paulo Gonet chega à CCJ do Senado
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Lula posa com seus indicados ao à PGR e ao STF

Presidência da República
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Flávio Dino foi relacionado ao crime organizado em postagem de Pavinatto

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Paulo Gonet

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Alcolumbre preside sessão de sabatinas de Gonet e Dino

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Flávio Dino chega ao Senado para sabatina

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Paulo Gonet chega à CCJ do Senado

Pedro França/Agência Senado
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Flávio Dino

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Presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) pautou a PEC das Praias

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Lula, Dino e Paulo Gonet

Ricardo Stuckert/PR
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Flávio Dino na CCJ do Senado

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Davi Alcolumbre e Flavio Dino

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Parlamentares de oposição fizeram barulho nas redes sociais depois da aprovação de Dino. O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmoun que Dino “esquiva-se do compromisso com a imparcialidade no STF”.

“Suas declarações anteriores contra Jair Bolsonaro são um alerta para a integridade e politização do Judiciário”, escreveu o parlamentar em uma rede social.

Magno Malta (PL-ES) também criticou a indicação de Dino. “Imaginem o Brasil daqui a dez, 20 anos com um comunista na Suprema Corte. Se já está ruim agora”, escreveu no X (antigo Twitter).

Dino também foi criticado por Marcos Rogério (PL-RO), que confirmou voto negativo contra o indicado. “Da mesma forma que na CCJ, reafirmo meu voto contrário à indicação de Flávio Dino ao STF. Estou entre os 31 senadores que votaram contra!”, escreveu o parlamentar em uma rede social.

Eduardo Girão (Novo-CE) fez críticas a declaraçãoes feitas por Dino durante sua trajetória como ministro da Justiça, e afirmou que o indicado ao STF é “controverso”. “Tive a oportunidade de relembrá-lo de suas declarações ideológicas de ativista do comunismo, do seu desdém e deboche a parlamentares e ao Congresso, do seu gritante silêncio sobre as violações dos direitos dos advogados e presos políticos dos atos do 8/1”, escreveu no X (antigo Twitter).

Sabatina

Os indicados foram sabatinados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado de forma simultânea, em uma sessão que durou dez horas. O formato é inédito no caso de indicações ao STF e à PGR, e foi definido pelo presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União-AP), com o objetivo de dar agilidade ao processo.

A votação na CCJ ocorreu após 10h de sabatina. Flávio Dino recebeu 17 votos favoráveis, 10 contrários e zero abstenções. Gonet teve apoio de 23 senadores, além de 4 votos contrários e zero abstenções. O quórum da votação foi de 27 senadores (cada um dos indicados precisava de 14 votos).

O posto no STF está vago desde a saída da ministra Rosa Weber, aposentada da Corte no fim de setembro. A vaga da PGR estava em aberto também desde o fim de setembro, com a saída de Augusto Aras. A subprocuradora-geral da República Elizeta Ramos assumiu, de forma interina, o comando da instituição.

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