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Oposição marca ato em BH para pressionar Pacheco a pautar impeachment

A oposição ao governo Lula pede o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)

atualizado

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STF Pacheco
1 de 1 STF Pacheco - Foto: <p>Igo Estrela/Metrópoles<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p><div class=""><div id="teads-ad-1"></div><script type="text/javascript" class="teads" async="true" src="//a.teads.tv/page/68267/tag"></script> </div></p><div class="m-wrapper-banner-video"><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></div></p>

A oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcou para o dia 29 de setembro um ato em Belo Horizonte (MG) em prol do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido foi apresentado no último dia 9, no Senado Federal.

O objetivo seria aumentar a pressão sobre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que ele dê prosseguimento ao pedido de destituição de Moraes ao cargo na Suprema Corte.

O evento é visto como uma tentativa de constranger Pacheco em seu próprio reduto eleitoral, já que Minas Gerais é o estado pelo qual ele foi eleito.

Pedido de impeachment pela oposição

O pedido de impeachment foi apresentado ao Senado em 9 de setembro por parlamentares da oposição, mas encontra dificuldades para avançar.

Embora a oposição saiba que não possui votos suficientes para garantir o sucesso do processo, a pressão sobre Pacheco é uma estratégia para demonstrar ação junto aos seus eleitores e manter o tema vivo no debate político.

A organização do ato conta com a liderança do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), conhecido por sua influência na base bolsonarista.

Nikolas tem desempenhado um papel de destaque nas mobilizações em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, e foi um dos oradores na manifestação de 7 de setembro, realizada na Avenida Paulista, em São Paulo.

Dificuldade em avançar com o impeachment

Apesar das manifestações e da pressão crescente, Rodrigo Pacheco tem reiterado que não pretende abrir o processo de impeachment contra Moraes. Ele afirma que qualquer decisão será tomada após análise técnica da Advocacia do Senado, e que as decisões da Casa serão “fundamentadas”, afastando-se das demandas imediatas dos opositores.

A dificuldade para a oposição é clara: para que o impeachment de Moraes fosse adiante, seriam necessários 54 votos dos 81 senadores, um número distante da atual projeção.

Segundo uma ala do PL, aproximadamente 32 senadores apoiariam o impeachment, baseando-se no número de votos contrários à indicação de Flávio Dino ao STF, quando 31 senadores votaram contra.

Embora o impeachment pareça improvável no cenário atual, a oposição vê no ato uma forma de manter sua base mobilizada e demonstrar força política.

O Senado nunca deu prosseguimento a pedidos de impeachment contra ministros do STF, e, no caso de Moraes, o próprio Bolsonaro, quando ainda era presidente, já havia apresentado um pedido, que foi negado por Pacheco por falta de “justa causa”.

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