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Oposição considera depoimento de GDias como peça-chave na CPI do 8/1

Ex-chefe da Casa Civil, Gonçalves Dias, deve se limitar à responder perguntas apenas sobre as invasões

atualizado

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Vídeo Exército PM GDias GDias PF Polícia Federal
1 de 1 Vídeo Exército PM GDias GDias PF Polícia Federal - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Gonçalves Dias, ex-ministro chefe da Casa Civil do governo Lula, vai prestar depoimento na CPMI do 8 de janeiro na próxima quinta-feira (31/8), a partir das 9h. GDias, como o militar é conhecido, deverá se limitar a responder perguntas referentes apenas aos atos golpistas de 8/1. De acordo com o advogado que lidera a defesa, André Callegari “ele responderá e esclarecerá os fatos relativos ao dia 08/01, desde que dentro dos limites do seu conhecimento, e que não fiquem fora do objeto da CPMI.”

O general da reserva foi indicado pelo atual governo, e estava à frente do cargo, no dia dos ataques aos prédios da Esplanada dos Ministérios. GDias deixou o posto em 19 de abril, depois que imagens das câmeras de segurança do Palácio do Planalto que mostram o general no prédio, foram divulgadas pela CNN Brasil.

O depoimento de GDias é muito aguardado pelos parlamentares de oposição que o enxergam como peça-chave para esclarecer as providências adotadas e de que forma o governo federal conduziu as investigações. A convocação do militar foi objeto de aproximadamente 100 requerimentos. No início dos trabalhos, a CPMI chegou a rejeitar o depoimento do ex-ministro, mas em junho, um acordo viabilizou a aprovação dos pedidos.

GDias já havia prestado depoimento à CPI da Câmara Legislativa do DF, que também investiga os ataques antidemocráticos, ele negou ter sido conivente com os golpistas que invadiram o Palácio do Planalto. O general também negou ter adulterado relatórios da Abin que foram enviados ao Congresso Nacional, ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Militar. A oitiva ocorreu em 22 de junho.

Os relatórios que ele faz referência, foram divulgados em matéria da Folha de S. Paulo, que apontam que partiu do general a ordem para a direção da Abin adulterar os alertas que GDias havia recebido sobre ameaças de ataques em 8 de janeiro. O GSI havia encaminhado dois relatórios de inteligência diferentes ao Congresso Nacional, de modo que teriam sido suprimidos 11 alertas de mensagens enviadas a GDias a respeito das ameaças existentes, de acordo com o noticiário.

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