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Oposição busca apoio de Lira e Pacheco contra “exageros” do STF

Parlamentares da oposição afirmam que STF comete “exageros” e se sobrepõe às prerrogativas do Legislativo

atualizado

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Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Deputado federal Carlos Jordy PL-RJ fala na tribuna do Plenário da Câmara - Metrópoles
1 de 1 Deputado federal Carlos Jordy PL-RJ fala na tribuna do Plenário da Câmara - Metrópoles - Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Parlamentares da oposição cobram um posicionamento dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre o que consideram “exageros” do Supremo Tribunal Federal (STF) contra prerrogativas de deputados e senadores.

A preocupação foi compartilhada por parlamentares de direita em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (24/1), que tratou da operação da Polícia Federal que mirou o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

“A partir do início do ano legislativo, vamos definir uma pauta institucional no sentido de fortalecer as prerrogativas. Há uma evidente hipertrofia de um Poder sobre o Legislativo”, afirmou o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN).

Segundo o deputado Sóstenes Cavalvante (PL-RJ), segundo vice-presidente da Câmara, Lira e Pacheco serão convidados para uma reunião sobre o tema. “Há exageros contra a oposição, contra governistas, e aqui acontece um desequilíbrio entre os Poderes. Vamos conversar com Lira e Pacheco na retomada dos trabalhos”, afirmou Sóstentes.

“Buscaremos todos os mecanismos para que o Congresso não seja mais desrespeitado por nenhum outro Poder. O meu papel com outros parlamentares será a busca de diálogo com Lira, Pacheco e outros líderes”, concluiu Sóstenes.

Entenda a investigação contra Jordy

Carlos Jordy é investigado por incitar os atos golpistas como os do 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes em Brasília (DF) foram invadidas e depredadas. Na última semana, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete do parlamentar, localizado no Anexo III da Câmara dos Deputados, além de ter recolhido seu celular em sua casa, no Rio.

Conforme nota divulgada pela PF, o objetivo da 24ª fase da operação foi identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos antidemocráticos entre outubro de 2022 e o início do ano passado, no interior do estado do Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com as apurações da PF, Jordy teria passado mensagens com orientações sobre atos golpistas para bolsonaristas do estado. A corporação acredita que as mensagens podem ter servido como “atos preparatórios” para as manifestações antidemocráticas do ano passado.

Operação Lesa Pátria

As investigações ocorrem no âmbito da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, que tem objetivo de identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram os atos antidemocráticos entre outubro de 2022 e janeiro de 2023.

Na última quinta, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

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