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Oposição acumula crises em poucos dias e PL da Anistia submerge

Caso do “homem-bomba”, suposto plano para matar Lula e indiciamento de Bolsonaro colocam proposta na “geladeira” da Câmara

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Fachada do Congresso Naciaconal em Brasília DF_-6
1 de 1 Fachada do Congresso Naciaconal em Brasília DF_-6 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Em pouco mais de 15 dias a oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi da euforia pela vitória de Donald Trump nos Estados Unidos a uma série de acontecimentos que criaram uma crise para o grupo. A sucessão de fatos dos últimos dias fez a principal bandeira dos bolsonaristas, o chamado projeto de lei (PL) da Anistia, submergir na Câmara dos Deputados.

O PL da Anistia visa conceder o benefício aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

A avaliação de que o andamento da proposta estava “muito prejudicada” havia sido feita por líderes partidários na semana passada, quando um homem explodiu o próprio carro nas proximidades do anexo IV da Câmara dos Deputados e, depois, jogou bombas e se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta semana, as revelações da Polícia Federal (PF) de um suposto plano golpista para matar o presidente  Lula; o vice-presidente Geraldo Alckmin; e o ministro do STF Alexandre de Moraes, além do indiciamento de 37 pessoas por tentativa de golpe de Estado, incluindo o ex-presidente Bolsonaro, tornaram ainda mais inviável o andamento do projeto.

Paralelos aos fatos, começaram a chegar pedidos ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que o PL da Anistia seja arquivado. Até o momento, são três requerimentos. Eles foram feitos por PT, PSol e um grupo de 21 deputados governistas.

Texto na “geladeira” da Câmara

Três semanas depois de ter tirado o projeto da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o levado para uma comissão especial, Lira ainda não oficializou a criação do colegiado para que possam ser feitas as indicações dos membros.

Não há prazo para o presidente da Câmara fazer a proposta avançar, e não está no radar que isso se dê nos próximos dias. Desde que foi anunciada a saída do texto da CCJ, governistas faziam a avaliação de que a proposta não caminharia mais este ano.

Os deputados bolsonaristas seguem discursando que a única forma de “pacificar” e “acalmar” o país é aprovar a anistia. Na avaliação do grupo, é preciso passar uma borracha nos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023 para se discutir o futuro. No entanto, o caminho político de convencimento para que hajam votos para a proposta ser aprovada ficou mais difícil.

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