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Operação Skala: presidente da Rodrimar renuncia após ser preso

Comunicado sobre a saída de Antonio Celso Grecco foi distribuído a funcionários e clientes da empresa

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PF DEFLAGRADA OPERAÇÃO SKALA EM SP.
1 de 1 PF DEFLAGRADA OPERAÇÃO SKALA EM SP. - Foto: PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Preso na Operação Skala, o empresário Antonio Celso Grecco renunciou à presidência do Grupo Rodrimar nesta terça-feira (3/4). O diretor Ricardo Conrado Mesquita também entregou o cargo. As informações são do Jornal da Globo. A empresa está sob investigação por supostamente ter sido beneficiada pelo presidente Michel Temer (MDB) na edição do Decreto dos Portos.

Segundo a reportagem, a renúncia de Grecco foi informada em um comunicado a acionistas da Rodrimar, a funcionários e clientes. No texto, o empresário ressaltou que sua atuação à frente da companhia foi pautada “pela ética, pelo trabalho e se deu em conformidade com as melhores práticas empresariais”. No lugar do executivo, assumirá Flavio Rodrigues.

Grecco é suspeito de ter pago propina para ser beneficiado pelo presidente Michel Temer por meio do Decreto dos Portos. Além dele, dois amigos pessoais do emedebista foram detidos: o advogado José Yunes e o coronel da reserva João Baptista Lima Filho. Ambos foram beneficiados com habeas corpus. O dono da Rodrimar teve o pedido de liberdade negado. Também acabou preso o ex-ministro Wagner Rossi; um assessor dele, Milton Ortolan; e uma empresária do grupo Libra, do Rio de Janeiro.

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O advogado José Yunes, ex-assessor e amigo pessoal do presidente Michel Temer (MDB), foi o primeiro a ser preso
O coronel aposentado da Polícia Militar de SP João Batista Lima é um dos detidos na operação da PF
Dono da Rodrimar,  Antônio Celso Grecco também está preso. Ele é investigado por suposto recebimento de propina
Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, é outro alvo da operação Skala
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Movimentação na sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro (RJ), durante a Skala, deflagrada na manhã dessa quinta-feira (29). A operação foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito que investiga se Temer, por meio de decreto, beneficiou empresas do setor portuário em troca de suposto recebimento de propina

JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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O advogado José Yunes, ex-assessor e amigo pessoal do presidente Michel Temer (MDB), foi o primeiro a ser preso

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O coronel aposentado da Polícia Militar de SP João Batista Lima é um dos detidos na operação da PF

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Dono da Rodrimar, Antônio Celso Grecco também está preso. Ele é investigado por suposto recebimento de propina

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Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, é outro alvo da operação Skala

Reprodução/Agência Brasil

Em nota, a Rodrimar admite que atuou politicamente na construção do texto do decreto, mas nega ter pago propina ou ter sido beneficiada pela medida. “Dirigentes da Rodrimar atuaram, sim, como representantes e parceiros das entidades setoriais no sentido de construir o texto do decreto. Todas as empresas que atuam nos portos brasileiros participaram desses esforços. Isso não é segredo algum. Nunca foi”, diz o texto.

 

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