Operação prende suspeitos de usar drone para lançar drogas em prisão
Ação conjunta das polícias de Goiás prendeu 4 criminosos acusados de abastecer maior presídio do estado com drogas
atualizado
Compartilhar notícia
Três homens e uma mulher foram presos pela suspeita de integrarem um grupo criminoso especializado em utilizar drones para arremessar drogas para dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, maior presídio do estado de Goiás, localizado na região metropolitana da capital goiana.
Concluída neste domingo (28/2), a operação conjunta das tropas de elite das Polícias Penal e Militar prendeu uma mulher de 44 anos, dois jovens de 29 anos e um quarto suspeito de 33 anos. Os nomes não foram divulgados. Além disso, um drone, uma arma de fogo, facas e 50 pacotes de substância análoga à maconha foram apreendidos.
A mulher, segundo a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), é mãe de um preso de 22 anos que cumpre pena por tráfico de drogas. Ele foi preso, no ano passado, em situação similar.
Segundo as investigações, o drone era usado para lançar drogas na Casa de Prisão Provisória (CPP) e na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), onde ficam os presos já condenados.
A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que o monitoramento começou na última semana, depois de o Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope) impedir lançamentos de drogas nas unidades prisionais.
Tropas de elite
Policiais do Gope localizaram os suspeitos com auxílio do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) da Polícia Militar.
O diretor-geral de Administração Penitenciária, que comanda a Polícia Penal de Goiás, tenente-coronel Rasmussem, coordenou a operação de prisão do suposto grupo criminoso e ressaltou a importância da ação conjunta.
“O esforço conjunto de forças de segurança pública tem conseguido dar as respostas que o governo de Goiás determinou e, no sistema penitenciário, temos sido rigorosos no cumprimento dessa ordem”, disse Rasmussem.
Veículo dos suspeitos
No sábado (26/2), segundo a DGAP, servidores penitenciários interceptaram um lançamento de drogas para dentro da CPP. Em seguida, identificaram o veículo utilizado pelos suspeitos. Conforme o divulgado, os suspeitos passaram a ser monitorados de perto.
Durante uma abordagem prévia, um dos jovens tentou quebrar o celular que servia para a comunicação com os integrantes do grupo criminoso, mas foi impedido. Assim, as forças de segurança identificaram a localização dos demais suspeitos.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos, pois os nomes deles não foram divulgados pela DGAP.