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Operação policial busca prender ex-motorista da socialite Regina Lemos

Suspeito é acusado de tentativa de feminicídio, sequestro e cárcere privado, violência psicológica e furto contra a socialite carioca

atualizado

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Divulgação/ PF
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1 de 1 Imagem colorida de operação da PF - Metrópoles - Foto: Divulgação/ PF

Uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira (27/11) pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a “Operação Damas de Ouro”, tem como alvo José Marcos Chaves Ribeiro, ex-motorista da socialite Regina Lemos Gonçalves.

O homem é acusado de tentativa de feminicídio, sequestro e cárcere privado, violência psicológica e furto qualificado contra a socialite carioca, de 88 anos, viúva e herdeira do empresário Nestor Gonçalves, fundador da Copag, marca de cartas de baralho.

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A socialite rodeada dos amigos no apartamento fixado no Edifício Chopin
Regina Lemos Gonçalves
Regina Lemos com os amigos João Chamarelli e Narcisa Tamborindeguy
Socialite carioca Regina Lemos Gonçalves
A socialite conseguiu uma medida protetiva contra o ex-companheiro
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Regina Lemos Gonçalves e Narcisa Tamborindeguy

@narcisat/Reprodução/Instagram
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A socialite rodeada dos amigos no apartamento fixado no Edifício Chopin

@joaochamarelli/Reprodução/Instagram
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Regina Lemos Gonçalves

Reprodução/TV Globo
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Regina Lemos com os amigos João Chamarelli e Narcisa Tamborindeguy

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Socialite carioca Regina Lemos Gonçalves

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A socialite conseguiu uma medida protetiva contra o ex-companheiro

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Regina Gonçalves Lemos e José Marcos Chaves Ribeiro

Foto cedida ao Metrópoles

A família acusa o ex-motorista de tê-la mantido, durante 10 anos, isolada em casa, sem contato com amigos e parentes. A decisão judicial, que transformou José Marcos em reú, foi baseada em uma investigação da 12ª DP (Copacabana), que começou em novembro do ano passado.

Motorista indiciado

No último mês de julho, José Marcos foi indiciado pelo delegado Ângelo Machado, da 12ª Delegacia de Polícia do Estado do Rio de Janeiro.

Segundo o delegado, José Marcos cometeu delitos previstos no Estatuto do Idoso, deixou de cumprir, retardar ou frustrar a execução de ordem judicial, expôs a perigo a integridade e a saúde física ou psíquica do idoso e cometeu crime de violência psicológica contra a mulher.

A polícia também destituiu José Marcos da função de curador e o proibiu de se aproximar de Regina Lemos.

“Destituição da curatela de José Marcos Chaves Ribeiro, com nomeação de um familiar ou outro curador, mediante a um termo de responsabilidade, na forma dos artigos 44 e 45 inciso I do Estatuto do Idoso, que dispõe sobre as medidas específicas de proteção ao idoso, devendo-se atentar para a real condição de vulnerabilidade e risco da vítima”, continuou o delegado Ângelo Machado.

Declarações

De acordo com o laudo pericial psiquiátrico forense feito pela perita legista médica Sandra Greenhalgh em maio, Regina Lemos “apresenta demência vascular não especificada”. Contudo, a especialista destaca que a condição não afeta a “credibilidade das declarações prestadas” pela mulher de 88 anos.

“Trata-se de doença mental, mas esta [a periciada] não apresenta no momento alterações clínicas, que alterem sua capacidade mental de entendimento e determinação e consequentemente a credibilidade das declarações prestadas”, escreveu a perita legista médica no laudo.

Relembre o caso

Aos 88 anos, a socialite Regina Lemos acusa o ex-motorista de mantê-la em cárcere privado por 10 anos no Rio de Janeiro. Após ter fugido, ela concedeu entrevistas e relatou a situação. A história passou a ser chamada de Caso Chopin, por ser o nome do edifício onde fica o apartamento de luxo em que a mulher esteve em cativeiro.

Os familiares de Regina afirmam que José Marcos forçou a socialite a assinar um documento de união estável. A idosa de 88 anos alegou não se lembrar do registro. Vale destacar que a socialite ficou viúva do fazendeiro e proprietário da empresa de baralhos Copag, Nestor Gonçalves, em 1994. O casal não teve filhos.

À época do falecimento de Nestor, o patrimônio deixado a ele para Regina chegou a ser avaliado em US$ 500 milhões, o equivalente a R$ 2,5 bilhões em cotação atual. Em entrevistas, parentes enfatizaram que José Marcos roubou uma parte considerável da fortuna da socialite, o que inclui joias e obras de arte.

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