Operação Lei Seca abordou 3,4 milhões de motoristas em 12 anos no Rio
Índices de motoristas flagrados com sinais de alcoolemia voltaram a subir. No período, 26 mil blitzes foram realizadas
atualizado
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Rio de Janeiro – A Operação Lei Seca completa 12 anos nesta sexta-feira (19/3) com índices marcantes: no período foram mais de 3,4 milhões de motoristas foram abordados em 26 mil blitzes em todo o estado.
A ação conquistou a confiança da população fluminense e mudou comportamentos até a suspensão das operações, por sete meses, em 2020, devido à pandemia. Com a retomada, agentes relatam que o número de motoristas flagrados nas blitzes com sinais de alcoolemia aumentou.
Antes de a blitz ser suspensa, em 18 de março de 2020, o percentual médio de motoristas com sinais de alcoolemia era de 4,5%. Com a retomada, em outubro de 2020, o índice chegou a 33% em ações específicas durante feriados.
Neste ano, o percentual de alcoolemia está em 9,4%. Em 12 anos, 213.229 motoristas embriagados foram retirados das ruas pela Operação Lei Seca.
“Estes números mostram que a população precisa voltar a lembrar do risco da mistura de álcool e direção. Por isso, a Operação Lei Seca é insistente, ela está nas ruas todos os dias, incansavelmente, para salvar vidas. Levamos a mensagem da educação através da história de vida dos agentes PCDs e ampliamos as equipes de fiscalização”, lembrou o secretário de Estado de Governo, André Lazzaroni.
“Se conseguirmos, a cada dia, retirar das ruas motoristas embriagados, que quando pegam o volante estão assumindo o risco de matar e morrer, nossa missão foi alcançada”, explicou Lazzaroni.
Para a retomada das ações na pandemia, foi desenvolvido um protocolo sanitário em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde para um retorno seguro da Operação.
Novos procedimentos foram adotados, como o uso de barreira protetora de plástico, que separa o agente do motorista, e a realização de triagem utilizando um etilômetro passivo, sem contato com o aparelho.
A Operação Lei Seca também tem a tecnologia como aliada. Cerca de 50 câmeras, distribuídas pelas equipes de fiscalização, filmam e captam áudio de todas as abordagens realizadas durante as blitzes.
As câmeras ficam acopladas ao colete dos policiais e outras ficam na tenda monitorando toda a movimentação, onde os documentos são checados e o teste do bafômetro é realizado. Uma Central de Monitoramento funciona 24 horas dando suporte à Operação.