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Operação Embryo: 3º líder de milícia de Rio das Pedras é preso no Rio

Também foram apreendidos nove veículos de luxo (cinco deles blindados), três pistolas, um revólver e R$ 31 mil em espécie

atualizado

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Divulgação/Polícia Federal
Imágem colorida da Polícia Federal na Operação Embryo, em busca de milicianos
1 de 1 Imágem colorida da Polícia Federal na Operação Embryo, em busca de milicianos - Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) continua a Operação Embryo na manhã desta quarta-feira (1º/11). O objetivo é desarticular um grupo de milicianos que atua na comunidade de Rio das Pedras, no Rio de Janeiro. Já haviam sido presos dois milicianos: o ex-sargento da PM Dalmir Pereira Barbosa e seu filho, Taillon Alcântara Pereira Barbosa, o 02 da milícia. O terceiro líder, Laerte Silva de Lima, foi capturado nesta quarta.

O terceiro preso seria outro dos líderes da milícia que domina a região. Na sua prisão, foram apreendidos nove veículos de luxo (cinco deles blindados), três pistolas, um revólver e R$ 31 mil em espécie. A PF deteve, ainda, três embarcações e um imóvel de luxo avaliado em R$ 2 milhões, em Angra dos Reis (RJ).

A operação teve início na tarde dessa terça-feira (31/10). Cerca de 80 policiais federais cumprem 13 mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada do TJRJ, em diversos endereços da capital fluminense e nos municípios de Saquarema e Angra dos Reis.

Milícia investigada

A investigação teve início em dezembro de 2021, após a prisão em flagrante de um homem responsável pela contabilidade e gerência da milícia no interior da comunidade de Rio das Pedras. Ao todo, 17 integrantes do grupo criminoso já foram denunciados pelo Ministério Público.

O trabalho foi desenvolvido pelo Grupo de Investigações Sensíveis da PF (Gise-RJ) e pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE-PF-RJ) em conjunto com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco-MPRJ).

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo, lavagem de dinheiro, além de eventuais outros crimes que possam surgir após a operação ter sido deflagrada.

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