Operação é “atentado à advocacia e retaliação”, diz advogado de Lula
O advogado Cristiano Zanin foi acusado de participar de um esquema de desvio de dinheiro público, por meio da Fecomércio-RJ
atualizado
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O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin, afirmou nesta quarta-feira (9/9) que a Operação E$quema S, desdobramento da Lava Jato, é um “atentado à advocacia e retaliação”. Ele foi acusado, pela força-tarefa, de integrar uma suposta organização que desviou dinheiro do Sistema S no Rio de Janeiro.
“A iniciativa do Sr. Marcelo Bretas de autorizar a invasão da minha casa e do meu escritório de advocacia a pedido da Lava Jato somente pode ser entendida como mais uma clara tentativa de intimidação do Estado brasileiro pelo meu trabalho como advogado, que há tempos vem expondo as fissuras no Sistema de Justiça e do Estado Democrático de Direito”, diz trecho da nota.
Mais cedo, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou 23 advogados, entre eles Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, por desvios de dinheiro público. Eles fariam parte do “núcleo duro” da organização criminosa, segundo a denúncia oferecida pelos procuradores federais.
“É público e notório que minha atuação na advocacia desmascarou as arbitrariedades praticadas pela Lava Jato, as relações espúrias de seus membros com entidades públicas e privadas e sobretudo com autoridades estrangeiras”, disse Zanin na manifestação.
Veja a íntegra da nota:
Nota – CZM by Metropoles on Scribd