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Delegada e PMs são alvo de operação do MP contra maior milícia do RJ

Ação visa cumprir 10 mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão; policiais penitenciários, militares e milicianos são alvo

atualizado

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Conteúdo apreendido na casa do policial penal Alcimar Badaró Jacques, o Badá em operação do MPRJ. Sob mesas, vários maços de dinheiro, facões, facas, armas, coletes à prova de balas, projéteis e outros materiais - Metrópoles
1 de 1 Conteúdo apreendido na casa do policial penal Alcimar Badaró Jacques, o Badá em operação do MPRJ. Sob mesas, vários maços de dinheiro, facões, facas, armas, coletes à prova de balas, projéteis e outros materiais - Metrópoles - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – O Ministério Público do Rio (MPRJ) deflagrou na manhã desta sexta-feira (20/5) operação com objetivo de cumprir 10 mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão contra integrantes de milícia e agentes da área de segurança. São alvo da ação policiais penitenciários, militares, milicianos e até uma delegada.

Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada da Capital. De acordo com a Polícia Civil, até o momento, seis pessoas já foram presas. Armas de fogo, facas e dinheiro foram apreendidos na ação.

Investigações indicam que agentes públicos auxiliavam no repasse de informações privilegiadas a integrantes da organização criminosa que já foi chefiada por Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto durante confronto com a Polícia Civil, em junho de 2021.

Em nota, o MPRJ ressaltou que os agentes públicos eram responsáveis por repassar informações, como “posicionamento de viaturas e investigações em andamento, com evidente prática de corrupção e pagamentos entre milicianos e serventuários do sistema prisional”.

Também foi apontado pelas diligências que os agentes atuavam em conjunto com a milícia de Campo Grande e Santa Cruz, ambas da zona oeste do Rio.

A operação busca por: Francisco Anderson da Silva Costa, conhecido como “Garça” ou “PQD” – apontado como um dos chefes do grupo -, Luiz Bastos de Olive Ira Junior, o “Pqdzinho”, os militares Matheus Henrique Dias de França, Leonardo Corrêa de Oliveira, Pedro Augusto Nunes Barbosa e os policiais penais André Guedes Benício Batalha, Edson da Silva Souza, Ismael de Farias Santos, Alcimar Badaró Jacques, Carlos Eduardo Feitosa de Souza e Wesley José dos Santos.

Em nota ao Metrópoles, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) afirmou que colabora com as investigações e a Corregedoria Geral acompanha o caso.

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