Operação da PF combate facção suspeita de matar agentes públicos
Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo a corporação, matou dois agentes penitenciários federais em menos de um ano
atualizado
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A Polícia Federal no Rio Grande do Norte cumpre 14 mandados nesta quarta-feira (19/7) durante a Operação Força e União. As ações ocorrem em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Mossoró (RN). Dos mandados, oito são de busca e apreensão — quatro no Rio e quatro na capital paulista. Além disso, há outros cinco de prisão — um em Mossoró (RN) e quatro em São Paulo — e um de condução coercitiva na capital fluminense.
A meta é desarticular o “movimento arquitetado em unidades prisionais federais” que planejava o assassinato de agentes públicos, em resposta ao regime rígido aplicado dentro dos presídios federais. Segundo a PF, o Primeiro Comando da Capital (PCC) costuma apelidar o regime de opressão, do qual queria se vingar.
Planejamento
A apuração do segundo assassinato levou a Polícia Federal a São Paulo, onde integrantes do PCC faziam planejamento há dois anos, realizando coleta de dados, preparando a ação e contando, inclusive, com a participação de pessoas próximas da vítima.
Os alvos da facção eram escolhidos sem pessoalidade, mas de acordo com a vulnerabilidade, de modo que o assassinato ocorresse sem que fossem deixados indícios de quem matou.
Ao todo, participam da operação de hoje 30 policiais federais, que cumprem oito mandados de busca e apreensão — quatro no Rio de Janeiro e quatro em São Paulo —, um mandado de condução coercitiva no Rio de Janeiro e cinco mandados de prisão preventiva — quatro em São Paulo e um em Mossoró.