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Operação contra violência a vulneráveis prende cinco pessoas no Marajó

Força-tarefa investiga 81 denúncias e registrou 16 boletins de ocorrência relacionadas a estupro e violência doméstica

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Foto colorida de agentes da Polícia Civil do Pará na Ilha do Marajó - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de agentes da Polícia Civil do Pará na Ilha do Marajó - Metrópoles - Foto: Reprodução Polícia Civil do Pará

A “Operação Sentinela Marajó”, da Polícia Civil do Pará, prendeu cinco pessoas e instaurou 34 procedimentos no Arquipélago do Marajó. A ação é coordenada pela Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), com apoio da Diretoria de Polícia do Interior (DPI).

Desde 25 de fevereiro, equipes com delegados, escrivães e investigadores trabalham para apurar crimes de estupro e violência doméstica na região.

A primeira fase da operação terminou com a investigação de 81 denúncias, 34 procedimentos instaurados, 16 boletins de ocorrência registrados e cinco prisões em flagrantes efetuadas. A força-tarefa também promove palestras e reuniões com a rede de proteção que atua na Ilha do Marajó.

Os investigadores apuram casos de violência doméstica e familiar ou sexual contra crianças, adolescentes e mulheres. As denúncias são feitas, de forma prioritária, por ligações telefônicas, mas também são registrados durante reuniões e palestras do arquipélago.

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“Estamos avançando na apuração de crimes e violações de direitos contra mulheres, crianças e adolescentes. Além de promover reforço operacional nas unidades, também já ofertamos capacitação para nivelamento no atendimento humanizado realizado por policiais civis e servidores nas delegacias, e orientações para profissionais que atuam na rede de proteção, educação e saúde”, detalhou Walter Resende, delegado-geral de Polícia Civil.

Para ampliar a proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade, profissionais da saúde, educação e dos conselhos tutelares integram a força-tarefa.

“Essa operação é mais uma ação, dentro de um plano macro da Polícia Civil no enfrentamento da violência contra mulheres, crianças e adolescentes. Agindo de forma preventiva e repressiva, somando esforços às equipes locais no cumprimento de procedimentos próprios da polícia investigativa, além de buscar indícios de possíveis casos subnotificados”, explica a delegada Ariane Melo Rodrigues, diretora da DAV.

As denúncias podem ser feitas pelo aplicativo WhatsApp (91) 98115-9181, ou pelo Disque-Denúncia, 181. O sigilo e o anonimato são garantidos.

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