metropoles.com

Operação contra Bivar é “coincidência”, diz ex-ministro do TSE

Admar Gonzaga atua como conselheiro de Bolsonaro e deputados que buscam caminho jurídico para desembarcar do PSL

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Michael Melo/Metrópoles
admar gonzaga tse
1 de 1 admar gonzaga tse - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga disse, nesta terça-feira (15/10/2019), que a operação da Polícia Federal contra o dirigente do PSL, o deputado Luciano Bivar (PE), foi uma “coincidência”, mas pontuou que, se avançar, “naturalmente será utilizada” na discussão sobre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e deputados aliados deixarem o partido.

“Foi uma coincidência. Mas a Justiça também está atenta. Se alguma coisa for desvendada negativamente em face da direção do PSL em Pernambuco, a lei será aplicada. Se isso tiver relação com a direção nacional (do PSL), dessa atual gestão, naturalmente também será utilizada (na discussão sobre a saída de Bolsonaro da sigla). Mas isso é uma decisão da Justiça Eleitoral”, declarou o ex-ministro do TSE em entrevista à Rádio Gaúcha.

Gonzaga, junto da advogada Karina Kufa, atua como conselheiro de Bolsonaro e de deputados do PSL que buscam caminho jurídico para desembarcar do PSL. O ex-magistrado afirma que a suposta resistência da legenda em informações sobre seus gastos configura “justa causa” para deixar o partido.

“Essa recusa é uma justa causa, vamos dizer assim, ‘chapada’. Qualquer um compreende que obedecer a lei é uma obrigação”, frisou. Na semana passada, Bolsonaro externou a crise ao pedir a um militante que “esquecesse o PSL” e dizer que Bivar estava “queimado para caramba”.

O grupo de parlamentares do PSL que solicita auditoria nas contas do partido vê na operação da Polícia Federal oportunidade para a dissidência crescer e reforçar sua permanência na sigla.

Os deputados têm se reunido em Brasília e partilham suas ideias em um grupo de WhatsApp paralelo. Entre eles, estão os filiados que podem ser expulsos da sigla, como Carla Zambelli (SP), Bibo Nunes (RS) e Alê Silva (MG). “A operação reforça o que estamos pedindo, que é a transparência nas contas do partido, e abre espaço para mais parlamentares virem para nosso grupo”, salientou Carla Zambelli. Ela acredita que ao menos 10 colegas devem se juntar a eles.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?