1 de 1 O Governo de São Paulo inicia nesta sexta-feira (14), a vacinação do público infantil contra COVID-19, na faixa etária de 5 a 11 anos. O Governador João Doria (PSDB) acompanha o ato, realizado no Hospital das Clínicas – HCFMUSP. A expectativa do Governo de SP é vacinar 4,3 milhões de crianças no período de três semanas. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
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Vinte capitais já definiram o início da imunização de crianças contra a Covid-19. Em 12 delas já ocorrerá neste fim de semana. A dose pediátrica da Pfizer pode ser utilizada no público de 5 a 11 anos.
Dez capitais anunciaram o começo da vacinação da faixa etária para este sábado (15/1): Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), São Luís (MA) e Vitória (ES).
A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty
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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina
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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória
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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável
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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave
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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças
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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros
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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos
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No domingo (16/1), Brasília (DF) e João Pessoa (PB) pretendem começar a campanha. No início da semana seguinte, mais seis capitais devem incluir a imunização dos pequenos: Curitiba (PR), Goiânia (GO), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro e São Paulo.
Em Teresina (PI), o agendamento começa na segunda-feira (17/1). Duas capitais definiram o início da vacinação para datas durante a semana que vem: Porto Alegre (RS), na quarta (19/1); e Palmas (TO), na quinta (20/1).
Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Macapá (AP), Maceió (AL), Natal (RN) e Rio Branco (AC) ainda não se manifestaram sobre as datas de início da vacinação do público.
O Ministério da Saúde orienta que o intervalo entre as duas doses previstas seja de oito semanas. Os grupos prioritários definidos pela pasta são crianças com comorbidade ou deficiência permanente, indígenas ou quilombolas.
Posteriormente, orienta-se que o cronograma siga a ordem de idade de forma decrescente, dos mais velhos para os mais novos.
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