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O lixo gerado pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul já soma 47 milhões de toneladas de resíduos, diz pesquisa feita pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ONU), e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Ainda segundo o estudo, a quantidade de lixo gerada pela enchente é maior do que a gerada na guerra na Faixa de Gaza.
Os funcionários de limpeza pública dos municípios do estado brasileiro estão enfrentando o desafio de retirar os resíduos das ruas. Em Porto Alegre, 800 garis trabalham diariamente para recolher o lixo.
“Antes, a gente trabalhava de segunda a sábado. Agora, estamos de segunda a segunda, tocando direto. Está corrido, mas vai fazer o que? Tem que ajudar, não adianta”, diz o coletor de lixo Alexsandro Dias Capela Júnior, de 21 anos.
Enchentes também em Canoas
Já na cidade de Canoas, onde 70 mil residências foram afetadas, 120 caminhões e 40 retroescavadeiras estão trabalhando diariamente na remoção do entulho, mas o processo é lento.
“A gente está se deparando com praticamente a casa inteira na calçada. Camas, colchões, o guarda-roupas, mesas. Praticamente todos os objetos”, afirma o secretário municipal de Serviços Urbanos de Canoas, Lucas Lacerda. Segundo a prefeitura, em média, o que sai de uma única casa enche um caminhão.
Para ler a reportagem completa acesse NSC Total, parceiro do Metrópoles.