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Ondas de calor fazem consumo de energia bater recorde em novembro

O consumo nacional de energia elétrica é o maior desde 2004. Segundo relatório, aumento se deve às ondas de calor

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Observatório Imagem colorida de mulher se protegendo do sol com o guarda-chuva calor altas temperaturas calorão - Metrópoles
1 de 1 Observatório Imagem colorida de mulher se protegendo do sol com o guarda-chuva calor altas temperaturas calorão - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Como consequência das ondas de calor, o Brasil registrou recorde no consumo nacional de energia elétrica em novembro. A informação faz parte de relatório mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que presta serviços ao Ministério de Minas e Energia (MME).

Em novembro, o consumo nacional de energia elétrica foi de 46.407 GWh, alta de 8,5% em comparação com novembro de 2022.”Pelo segundo mês consecutivo, o maior consumo de toda a série histórica desde 2004″, destaca o relatório.

O consumo de energia elétrica nas residências foi de 14.787 GWh, em novembro, maior valor registrado desde o início da série histórica da EPE, em 2004. O segmento reistrou alta de 14,2% em relação ao mesmo mês de 2022.

Os dados de novembro indicam continuidade na tendência de crescimento do consumo de energia elétrica pelas casas no contexto de elevação das temperaturas, diante das ondas de calor. Pelo segundo mês consecutivo, a taxa de variação está em dois dígitos e apresentou recorde.

“O consumo das residências continua sendo impactado pelo uso de aparelhos de climatização, em função do calor e do clima mais seco em grande parte do território nacional. Adicionalmente, a expansão do número de consumidores residenciais também favoreceu a alta do consumo de energia elétrica no mês”, destaca o relatório.

Veja lista dos 10 estados que registraram maior aumento no consumo de energia elétrica residencial:

  • Amapá (106,8%)
  • Goiás (31,5%)
  • Roraima (28%)
  • Mato Grosso (27,8%)
  • Amazonas (26,5%)
  • Mato Grosso do Sul (25,7%)
  • Rondônia (25,3%)
  • Minas Gerais (23,6%)
  • Piauí (23,4%)
  • Tocantins (20,2%)

O impacto das ondas de calor também se estende à classe comercial. O consumo da categoria cresceu 11,2%, em novembro de 2023, chegando a 8.608 GWh. Este montante foi o maior valor registrado de consumo para a classe desde o começo da série histórica da EPE em 2004.

Ondas de calor

As ondas de calor que atingiram o país este ano têm relação com o El Niño, fenômeno caracterizado pelo aumento da temperatura média nas águas do Oceano Pacífico Equatorial. Além disso, a ocorrência de eventos extremos, como as ondas de calor, têm influência do aumento da temperatura global da superfície terrestre e dos oceanos.

Durante a onda de calor que se estendeu de 9 a 19 de novembro, a cidade mineira de Araçuaí, localizada a pouco mais de 670km da capital do estado, registrou a maior temperatura já aferida na história do Brasil.

De acordo com o instituto, o município alcançou 44,8°C, em 19 de novembro, a maior temperatura registrada no país. Até então, o recorde era da cidade de Bom Jesus, no Piauí, onde os termômetros bateram 44,7°C em 21 de novembro de 2005.

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