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Onda de frio e risco de tempestades colocam 15 estados em alerta

A gravidade na escala de perigo está nos níveis laranja e amarelo, que são considerados alertas medianos

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Frio em São Paulo
1 de 1 Frio em São Paulo - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Os próximos dias serão de intempéries climáticas que exigem atenção. Quinze estados estão com alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para onda de frio, chuvas intensas e tempestades.

Além disso, segundo a entidade climatológica, geadas e vendavais são previstos para os próximos dias.

Amapá, Roraima, Rondônia, Pará, Amazonas, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul terão intensas variações climáticas.

A gravidade na escala de perigo está nos níveis laranja e amarelo, que são considerados alertas medianos.

Olívio Bahia, meteorologista do Inmet, explica que a frente fria será sentida mais fortemente entre esta terça-feira (17/5) e quarta-feira (18/5).

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Alerta amarelo: aponta a previsão de perigo potencial. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 20% e há baixo risco de incêndios florestais e à saúde. Há, também, chance de chuva entre 20 e 30 mm por hora ou até 50 mm por dia, com ventos de 40 a 60 km/h
Sinaliza baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas
Alerta laranja: indica perigo. Há previsão de um volume de chuva entre 30 e 60 mm por hora ou 50 e 100 mm por dia, com ventos intensos de 60 a 100 km/h
Representa risco real de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas
Alerta vermelho: sinaliza previsão de grande perigo. O volume de chuva deverá ser superior a 60 mm por hora ou acima de 100 mm por dia
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O modelo do Instituto de Meteorologia (Inmet) é referência no Brasil e usado em várias outras instituições e órgãos, como é o caso da Defesa Civil . Mas, afinal, o que são os alertas vermelhos, amarelos ou laranja?

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Alerta amarelo: aponta a previsão de perigo potencial. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 20% e há baixo risco de incêndios florestais e à saúde. Há, também, chance de chuva entre 20 e 30 mm por hora ou até 50 mm por dia, com ventos de 40 a 60 km/h

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Sinaliza baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas

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Alerta laranja: indica perigo. Há previsão de um volume de chuva entre 30 e 60 mm por hora ou 50 e 100 mm por dia, com ventos intensos de 60 a 100 km/h

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Representa risco real de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas

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Alerta vermelho: sinaliza previsão de grande perigo. O volume de chuva deverá ser superior a 60 mm por hora ou acima de 100 mm por dia

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Nestes casos, há um alto risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas, em regiões com áreas de risco

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Por ser o sinal mais perigoso, o Inmet, recomenda medidas preventivas que podem contribuir para proteção em situações de alerta vermelho

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Algumas das medidas preventivas são: desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia, observar a alteração nas encostas, permanecer em local abrigado e, em caso de situação de inundação, proteger pertences da água envoltos em sacos plásticos

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As informações sobre os alertas para cada estado estão disponíveis no site do Inmet. Além disso, também podem ser consultadas com a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193)

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“As frentes frias trazem na retaguarda ar frio e temperaturas mais baixas. O deslocamento sempre é do Sul para o Norte”, explica o especialista.

Ele completa: “Esse é um sistema muito expressivo do ponto de vista meteorológico. A expectativa no Distrito Federal na sexta-feira é de 5ºC“.

Temperaturas

Olívio ressalta que as temperaturas máximas não subirão nos próximos dias. “A gente fica com essa condição até o fim de semana, no caso do Centro-Oeste.”

O meteorologista avalia que essas condições exigem cuidado, sobretudo para as pessoas mais vulneráveis, como moradores de rua.

Tempestade subtropical

Nessa segunda-feira (16/5), o Inmet anunciou que o ciclone previsto para passar pelo Sul do país nesta terça-feira (17/5) se intensificou e chegou à categoria de tempestade subtropical. Com a evolução, o evento pode ter rajadas de vento que superam os 100 km/h no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná, e seguir até o sul do estado de São Paulo.

A tempestade subtropical, apelidada Yakecan, é uma classificação abaixo do furacão, que apresenta ventos de mais de 120 km/h associados a outros fatores. Miguel Ivan, diretor do Inmet, diz que há a possibilidade da Yakecan chegar a esse nível, mas, por enquanto, a expectativa é de que não tenha essa evolução.

O fenômeno estava previsto para começar na noite dessa segunda-feira (16/5) no Rio Grande do Sul. O maior impacto será nas cidades litorâneas, mas pode atingir municípios mais afastados da praia.

“Ele fica mais intenso na madrugada de amanhã [terça-feira], e depois se desloca para o mar”, frisa. “É bem provável que ele se restrinja ao alto-mar. Mas se tiver uma mudança, e os ventos aumentarem, ele pode seguir para a costa nos próximos três ou quatro dias.”

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