Onda de frio e risco de tempestades colocam 15 estados em alerta
A gravidade na escala de perigo está nos níveis laranja e amarelo, que são considerados alertas medianos
atualizado
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Os próximos dias serão de intempéries climáticas que exigem atenção. Quinze estados estão com alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para onda de frio, chuvas intensas e tempestades.
Além disso, segundo a entidade climatológica, geadas e vendavais são previstos para os próximos dias.
Amapá, Roraima, Rondônia, Pará, Amazonas, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul terão intensas variações climáticas.
A gravidade na escala de perigo está nos níveis laranja e amarelo, que são considerados alertas medianos.
Olívio Bahia, meteorologista do Inmet, explica que a frente fria será sentida mais fortemente entre esta terça-feira (17/5) e quarta-feira (18/5).
“As frentes frias trazem na retaguarda ar frio e temperaturas mais baixas. O deslocamento sempre é do Sul para o Norte”, explica o especialista.
Ele completa: “Esse é um sistema muito expressivo do ponto de vista meteorológico. A expectativa no Distrito Federal na sexta-feira é de 5ºC“.
Temperaturas
Olívio ressalta que as temperaturas máximas não subirão nos próximos dias. “A gente fica com essa condição até o fim de semana, no caso do Centro-Oeste.”
O meteorologista avalia que essas condições exigem cuidado, sobretudo para as pessoas mais vulneráveis, como moradores de rua.
Tempestade subtropical
Nessa segunda-feira (16/5), o Inmet anunciou que o ciclone previsto para passar pelo Sul do país nesta terça-feira (17/5) se intensificou e chegou à categoria de tempestade subtropical. Com a evolução, o evento pode ter rajadas de vento que superam os 100 km/h no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná, e seguir até o sul do estado de São Paulo.
A tempestade subtropical, apelidada Yakecan, é uma classificação abaixo do furacão, que apresenta ventos de mais de 120 km/h associados a outros fatores. Miguel Ivan, diretor do Inmet, diz que há a possibilidade da Yakecan chegar a esse nível, mas, por enquanto, a expectativa é de que não tenha essa evolução.
O fenômeno estava previsto para começar na noite dessa segunda-feira (16/5) no Rio Grande do Sul. O maior impacto será nas cidades litorâneas, mas pode atingir municípios mais afastados da praia.
“Ele fica mais intenso na madrugada de amanhã [terça-feira], e depois se desloca para o mar”, frisa. “É bem provável que ele se restrinja ao alto-mar. Mas se tiver uma mudança, e os ventos aumentarem, ele pode seguir para a costa nos próximos três ou quatro dias.”