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Ômicron: Saúde identificou 12 casos da subvariante BA.2 no país

São sete casos em São Paulo, três no Rio de Janeiro, um em Santa Catarina e um em Minas Gerais. Dados foram atualizados na última semana

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Na ilustração colorida, vários vírus são representado
1 de 1 Na ilustração colorida, vários vírus são representado - Foto: Andriy Onufriyenko/ Getty Images

O levantamento mais recente realizado pela área técnica do Ministério da Saúde, atualizado na última quarta-feira (16/2), aponta que o país tem ao menos 12 casos de infecção por Covid-19 causados pela subvariante BA.2 da cepa Ômicron.

Dos 12 registros, sete foram identificados no estado de São Paulo. Além disso, há três casos no Rio de Janeiro, um em Santa Catarina e um em Minas Gerais.

Na manhã desta segunda-feira (21/2), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a pasta está observando o comportamento da variante. No entanto, ressaltou que a conduta para lidar com a cepa é semelhante ao tratamento das demais mutações.

“A conduta em relação a essa variante é igual às outras. Naturalmente que os casos que passam pela vigilância genômica não retratam o que acontece na população em geral. Mas, pelo que observamos dessa variante em outros países — por exemplo, a Dinamarca — é um comportamento que não é tão diferente quanto o que ocorre com a variante original. Vamos observar comportamento dessa variante e outras situações possam surgir”, afirmou.


De acordo com pesquisadores japoneses, o subtipo BA.2 da Ômicron é mais grave e mais infeccioso do que a primeira linhagem da variante. Diante dessas descobertas, os cientistas apontam que a subvariante deve ser reconhecida como cepa única de preocupação.

Publicado na última segunda (14/2) na plataforma BioRxiv, o estudo indica que a sublinhagem vai se espalhar pelo mundo mais facilmente que a Ômicron original, o que representa um risco ainda maior para a saúde global. A publicação é um pré-impressão e ainda precisa ser revisada por pares.

Com base em dados epidemiológicos de vários países, cientistas das universidades de Tóquio, Kumamoto, Hokkaido e Kyoto afirmam que a velocidade de reprodução da BA.2 é 1,4 vez maior que a verificada para a primeira linhagem da Ômicron.

O que se sabe sobre a presença do subtipo da Ômicron no Brasil

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No início de fevereiro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou pela primeira vez a presença da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil
Estudos realizados em outros países indicam que o subtipo BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas
Apesar de só ter sido identificado agora no país, o subtipo já é dominante na Dinamarca e vem crescendo em outros países, como o Reino Unido
A doença repete uma característica que a Ômicron já apresentava: tendência a ter um quadro muito mais nas vias aéreas superiores do que nas vias aéreas inferiores, o que torna a infecção mais branda
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a subvariante é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genômico. Segundo a OMS, que realiza o monitoramento constante da evolução do SARS-CoV-2, até o momento não foi possível estabelecer como e onde as subvariantes da Ômicron se originaram e evoluíram
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No início de fevereiro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou pela primeira vez a presença da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil

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Estudos realizados em outros países indicam que o subtipo BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas

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Apesar de só ter sido identificado agora no país, o subtipo já é dominante na Dinamarca e vem crescendo em outros países, como o Reino Unido

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A doença repete uma característica que a Ômicron já apresentava: tendência a ter um quadro muito mais nas vias aéreas superiores do que nas vias aéreas inferiores, o que torna a infecção mais branda

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a subvariante é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genômico. Segundo a OMS, que realiza o monitoramento constante da evolução do SARS-CoV-2, até o momento não foi possível estabelecer como e onde as subvariantes da Ômicron se originaram e evoluíram

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Pesquisa aponta que a BA.2 infecta mais as pessoas imunizadas com o esquema primário de vacinação e pacientes que tomaram a dose de reforço, em comparação com a BA.1

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Vacina contra Covid-19 astrazeneca

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De acordo com o governo da Dinamarca, o subtipo BA.2 da variante Ômicron é 1,5 vezes mais transmissível que a forma original da cepa

Agência Brasil

 

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