Ômicron: exame de brasileiro vindo da África indica baixa carga viral
Baixa carga viral pode tornar inconclusivo amostra de passageiro que desembarcou da África do Sul e dificultar a identificação de variante
atualizado
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São Paulo – A baixa carga viral do passageiro brasileiro suspeito de ter se infectado com a Ômicron pode impedir a identificação da variante da Covid-19 no Brasil.
No domingo (28/11), a amostra do teste viral chegou ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. A expectativa é que o resultado do sequenciamento seja concluído na quarta-feira (1/12).
No entanto, de acordo com informações da Folha de S. Paulo, o resultado a respeito da Ômicron pode ser inconclusivo. Esse caso é a primeira suspeita da presença da variante em solo brasileiro.
O paciente desembarcou no Brasil no sábado (27/11) de um voo vindo da África do Sul, onde a variante foi encontrada pela primeira vez.
Um teste PCR realizado pelo brasileiro com 72 horas de antecedência deu negativo. Porém, ao chegar no Brasil, um exame feito no laboratório do aeroporto de Guarulhos apresentou resultado positivo para Covid-19.
Instituto Adolfo Lutz
A Secretaria de Estado da Saúde, órgão responsável pelo Instituto Adolfo Lutz, informou ao Metrópoles que até o momento não há caso confirmado da variante Ômicron em São Paulo.
“O Instituto Adolfo Lutz tem expertise no sequenciamento genético do novo Coronavírus – SARS-CoV-2, e o tempo da análise pode variar em função da qualidade da amostra. Qualquer parecer só será viável após a conclusão deste trabalho”, disse em nota.