Ômicron: Anvisa recebe informações de farmacêuticas sobre vacinas
Pfizer e Fiocruz responderam à agência. Butantan solicitou prazo adicional e Janssen não retornou os questionamentos
atualizado
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Uma semana após questionar as instituições que produzem as vacinas contra a Covid-19 aplicadas no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou os retornos recebidos. A agência pediu informações sobre estudos relativos à variante Ômicron.
Pfizer e Fiocruz esclareceram as estratégias adotadas, em resposta à agência. O Instituto Butantan, responsável pelo imunizante Coronavac, solicitou prazo até a próxima segunda-feira (13/12) para responder o ofício.
Já a Janssen ainda não se manifestou. A Anvisa solicita monitoramento e avaliação do impacto das variantes descobertas da Covid-19 frente à eficácia das vacinas produzidas por cada desenvolvedora.
A agência exigiu o prazo de uma semana para a manifestação das farmacêuticas. A data foi atingida nesta quarta-feira (8/12).
“Importante esclarecer que a avaliação experimental completa da Ômicron pode levar semanas ou até meses. Entretanto, os desenvolvedores de vacinas devem manter a vigilância permanentes dos seus imunobiológicos frente ao aparecimento da variante de preocupação”, destaca a agência, em comunicado.
Desde que cientistas da África do Sul anunciaram a nova cepa, as farmacêuticas realizam testes de desempenho de suas vacinas, frente à Ômicron. O temor é que a mutação resista à defesa produzida pelos imunizantes. Há a expectativa de que, nas próximas semanas, os primeiros dados sobre essas avaliações estejam disponíveis.
Efetuados em laboratórios de segurança máxima, os testes analisam a reação das amostras de sangue de pessoas vacinadas, quando postas em contato com a nova versão do vírus. No Brasil, estão autorizados os imunizantes da AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech e Janssen, além da Coronavac.