Ômicron: AM confirma caso e 10 estados e o DF têm contágio pela cepa
Brasil tem 451 casos de infecção pela variante Ômicron confirmados. Situação é mais grave em Minas Gerais, São Paulo e no Rio Grande do Sul
atualizado
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O governo do Amazonas confirmou o primeiro caso de infecção pela variante Ômicron da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Com isso, 10 estados e o Distrito Federal têm circulação da nova cepa.
Nesta quarta-feira (5/1), as autoridades sanitárias amazonenses informaram que a paciente tem 27 anos e voltava de Fortaleza. A mulher fez o teste no Aeroporto Internacional de Manaus Eduardo Gomes. Ela está vacinada com a terceira dose.
O Brasil tem ao menos 451 casos de infecção pela variante Ômicron confirmados. Minas Gerais, com 138 registros, possui o maior número. O ranking segue com São Paulo e o Rio Grande do Sul.
Veja as unidades da Federação com circulação da Ômicron:
- São Paulo
- Rio de Janeiro
- Minas Gerais
- Rio Grande do Sul
- Mato Grosso
- Bahia
- Goiás
- Santa Catarina
- Amazonas
- Tocantins
- Distrito Federal
As secretarias de Saúde de cinco estados e da capital federal já confirmaram que estão com transmissão comunitária, ou seja, não é mais possível saber a origem da contaminação.
O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou que os casos com a variante Ômicron na capital paulista seguem rápido ritmo de propagação. Lá, as ocorrências de Covid tiveram aumento de 30% em janeiro.
Somente a cidade de São Paulo tem 69 casos confirmados da variante Ômicron e, na última semana, a nova cepa da Covid-19 passou a representar 50% de novos casos da doença na capital paulista.
No Rio de Janeiro, 201 casos suspeitos de infecção pela variante são investigados. O aumento ocorreu após o Réveillon. A cidade teve queima de fogos. O número anterior divulgado pelo governo mostrava 158 suspeitas.
Riscos
Ômicron não é apenas um resfriado comum, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS), na quarta-feira (4/1). A principal epidemiologista da Organização, Maria Van Kerkhove, reforçou que, embora alguns relatórios indiquem risco reduzido de hospitalização pela variante em comparação com a delta, ainda há muitas pessoas contaminadas, doentes e morrendo.
“Mesmo com olhar histórico na literatura, nunca vimos um vírus tão transmissível em um surto”, destacou a especialista.