Oi, sumida! Brasil tem 148 milhões de notas de R$ 1 em circulação
Levantamento feito pelo (M)Dados aponta curiosidades sobre o dinheiro que circula no país
atualizado
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Qual a nota em maior circulação no Brasil? E as moedas, qual a mais comum? Levantamento feito pelo (M)Dados, núcleo de tratamento de grandes volumes de informações do Metrópoles, levando em conta os números de janeiro liberados pelo Banco Central (BC), mostra que o Brasil tem em circulação R$ 266 bilhões em 33,8 bilhões de cédulas e moedas. Em sua maioria, notas de R$ 50 e níqueis de 10.
Em relação aos valores em papel, atrás das notas de R$ 50, estão as de R$ 2 e R$ 100. A menor, por incrível que pareça, é a de R$ 10, com “apenas” 587 milhões. Isso se não levarmos em consideração as “raras” de R$ 1, tendo em vista que a Casa da Moeda deixou de produzi-las em 2005. Apesar disso, ainda existem 148 milhões delas em circulação.
As moedas, campeãs em quantidade no quesito circulação, também sofrem variações significativas. As de 10 centavos lideram o pódio, com 7,1 bilhões. Em último lugar está a de 5 centavos, com 3 milhões.
Evolução histórica
Desde 2010, a quantidade de dinheiro em circulação no Brasil só aumentou, apesar da popularidade do cartão de crédito.
Segundo o Banco Central, o aumento dos dispositivos eletrônicos pode ter diminuído a produção do dinheiro, “mas não o suficiente para interromper o crescimento do meio circulante. E no momento não há indicativo de que esse fato vá ocorrer. No mundo, só alguns países escandinavos conseguiram esse feito, em outro contexto”, afirmou, em nota.
O caminho do dinheiro
A emissão de novas notas e moedas é gerenciada pelo Banco Central, que define a circulação de acordo com o crescimento do dinheiro vivo no país, acompanhando a economia, os preços e o volume de saques.
Definida a necessidade de fabricação, o dinheiro vivo é “produzido” e encaminhado à autarquia. De lá, vai para o Banco do Brasil, contratado para distribuir o dinheiro entre os demais bancos.
É também o Banco Central que substitui o dinheiro inutilizado por se encontrar muito desgastado ou avariado.
Com a ajuda do Banco do Brasil, que recolhe notas e eventualmente moedas em mau estado ou suspeitas de falsificação, o BC promove o chamado saneamento do meio circulante: analisa as notas e as moedas e destrói as que não tiverem em condições de uso.