Brasileiro perde cargo na OEA antes de mostrar relatório sobre Bolsonaro
Secretário de Direitos Humanos tinha documento pronto denunciando violações no Brasil durante o governo do presidente
atualizado
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O brasileiro Paulo Abrão foi destituído do cargo de secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) depois de ser reeleito por unanimidade.
A medida foi tomada pela Organização dos Estados Americanos (OEA), em meio a um racha, que veio à publico nesta semana pela BBC News.
A iniciativa surgiu sob intensa polarização na organização — e às vésperas da divulgação de um relatório sobre violência policial, atuação de milícias, ataques a minorias e retrocessos democráticos no Brasil.
O texto, segundo a BBC News Brasil apurou, apontaria “deterioração, retrocessos e graves violações de direitos humanos” no país.
A investigação abrange os dois primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro, cobrindo denúncias desde novembro de 2018, quando membros da comissão visitaram o país, até a data de publicação, prevista para fim de setembro de 2020.