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Ocupação de UTIs está com “alerta crítico” em 8 estados e no DF

A atual situação é a pior desde a semana que terminou em 21 de junho de 2021, indica nota técnica da Fiocruz

atualizado

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UTIs DF
1 de 1 UTIs DF - Foto: Rafaela Felicciano/ Metrópoles

Oito estados e o Distrito Federal estão com “alerta crítico” por conta da ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para Covid-19, doença causada pelo coronavírus.

Nota técnica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que as taxas de ocupação aumentaram em 13 estados. O alerta crítico significa que o percentual de leitos em uso está acima dos 80%.

Mato Grosso do Sul, Goiás, Pernambuco, Piauí, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Amazonas, além do DF, têm as piores taxas.

Para os pesquisadores do Observatório Covid-19, o contexto das taxas de ocupação em estados e capitais parece apontar para a interiorização de casos de Covid-19 pela variante Ômicron.

“Algumas capitais já apresentam mais estabilidade, ou mesmo queda nas suas taxas, enquanto as taxas dos estados crescem expressivamente”, destacam os especialistas, em comunicado.

Preocupação

A Fiocruz reforça que o crescimento nas taxas de ocupação de leitos de UTIs é preocupante, principalmente diante da baixa cobertura vacinal em diversas áreas do país, onde os recursos assistenciais são mais precários.

Os dados mais recentes mostram um novo aumento em relação à semana passada, quando seis estados e o DF apresentavam alerta crítico. O atual cenário é o pior desde a semana que terminou em 21 de junho de 2021.

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde
Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama
<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
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Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama

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Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

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Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

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Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

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Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

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Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

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Segundo pesquisadores, pessoas não vacinadas e uma proporção considerável da população que não recebeu a dose de reforço são grupos mais suscetíveis a formas mais graves da infecção com a Ômicron.

A nota técnica reforça a necessidade de avançar com a imunização, incluindo a exigência do passaporte vacinal. Os pesquisadores também sugerem a obrigatoriedade do uso de máscaras e o autoisolamento ao apresentar sintomas.

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