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Observatório Brasileiro das Desigualdades será lançado em 30 de agosto

O objetivo do Observatório é apresentar dados sobre as desigualdades do país em nove áreas, além de propor ações ao Congresso Nacional

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra casas do jardim colombo lado a lado com prédios de luxo do morumbi - metrópoles - Foto: Jessica Bernardo/Metrópoles

O Observatório Brasileiro das Desigualdades, fruto da mobilização assinada por organizações e redes da sociedade civil, será lançado em 30 de agosto, em Brasília, Distrito Federal. O grupo vai apresentar dados recolhidos sobre a situação no país em diversos segmentos.

O objetivo é apresentar dados da realidade brasileira em nove áreas: saúde, renda, riqueza e trabalho, segurança pública, clima e meio ambiente, desigualdades urbanas, acesso a serviços básicos, segurança alimentar e representação política.

Ao Metrópoles o presidente emérito do Instituto Ethos e fundador da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente, Oded Grajew, contou que a iniciativa pretende mostrar para a sociedade civil o impacto real das desigualdades do país.

“Agora, não é mais discurso, vamos mostrar dados e números”, afirmou Grajew.

A data também marca a abertura de uma Frente Parlamentar de Combate às Desigualdades, que apresentará propostas, criadas em parceria com os institutos ligados ao Observatório, para o Congresso Nacional colocar em prática.

Em 27 de julho, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, inaugurou a Comissão de Combate às Desigualdades, responsável por formular e apresentar sugestões de políticas públicas voltadas para grupos da população à margem da sociedade ou que vivem em condições precárias.

Mesmo com o apoio e presença no cenário político, Grajew reforçou que o Observatório não tem relação com partidos políticos nem funcionará apenas no governo atual. Ele explica que o projeto é realizado para a sociedade civil, com continuidade em gestões futuras.

8º pior índice de desigualdade do mundo

De acordo com Oded Grajew, a população reconhece que o Brasil tem desigualdades, mas não é capaz de reconhecer a dimensão desses problemas no dia a dia, que, ainda segundo ele, são “imensas”.

Um levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que o Brasil ocupa o 8º lugar entre os países com piores rankings de desigualdade social, atrás apenas de sete países africanos. “O Brasil é o retrato da desigualdade”, afirmou Grajew.

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