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O que você precisa saber após a aprovação de autotestes no Brasil

O Metrópoles preparou um guia com os principais pontos sobre o uso e as regras para a comercialização dos exames caseiros

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1 de 1 ***Autoteste-covid-19-passo-a-passo - Foto: whitebalance.oatt/ Getty Images

Após países como Estados Unidos e Reino Unido, o Brasil liberou o uso de autotestes para o diagnóstico de Covid-19, doença causada pelo coronavírus.

A liberação da venda e do uso tem o objetivo de ampliar o acesso da população a mais um teste para identificar as pessoas contaminadas, realizar o isolamento e reduzir a disseminação da variante Ômicron — que é mais contagiosa.

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a venda dos autotestes nesta sexta-feira (28/1), após o Ministério da Saúde definir uma política de uso. Agora, a decisão precisa ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) e as empresas interessadas em vender o produto devem pedir registro.

A comunidade médico-científica defende que os autotestes são importantes para promover a procura mais ágil aos serviços de saúde, além de indicar a necessidade de isolamento do doente.

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Utilizado em diversos países, o autoteste de Covid está em pauta na Anvisa para ser liberado no Brasil ainda em janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de exame pode ser importante para ajudar no controle do coronavírus
Diante da iminência da liberação, muitas pessoas no Brasil ainda não sabem como funciona o teste e nem como realizá-lo
O autotestes de Covid nada mais é que um exame capaz de buscar proteínas características da superfície do coronavírus. O teste é composto de anticorpos capazes de identificar estas proteínas. Ao encontrá-las, ele dá positivo
No caso de o resultado ser negativo e a pessoa estiver com sintomas característicos da infecção pelo vírus, especialistas afirmam que é preciso continuar investigando, principalmente se o paciente teve contato com outra pessoa infectada
Apesar de existirem diversas marcas de autotestes de Covid, o passo a passo é o mesmo na maioria dos exames domiciliares para detectar a doença
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O autoteste de Covid-19 é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa por meio da coleta do material no nariz com cotonete. O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está apresentando os primeiros sintomas da doença

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Utilizado em diversos países, o autoteste de Covid está em pauta na Anvisa para ser liberado no Brasil ainda em janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de exame pode ser importante para ajudar no controle do coronavírus

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Diante da iminência da liberação, muitas pessoas no Brasil ainda não sabem como funciona o teste e nem como realizá-lo

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O autotestes de Covid nada mais é que um exame capaz de buscar proteínas características da superfície do coronavírus. O teste é composto de anticorpos capazes de identificar estas proteínas. Ao encontrá-las, ele dá positivo

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No caso de o resultado ser negativo e a pessoa estiver com sintomas característicos da infecção pelo vírus, especialistas afirmam que é preciso continuar investigando, principalmente se o paciente teve contato com outra pessoa infectada

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Apesar de existirem diversas marcas de autotestes de Covid, o passo a passo é o mesmo na maioria dos exames domiciliares para detectar a doença

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Para uma maior eficácia, é necessário que as mãos estejam devidamente higienizadas

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O kit vem com cotonete, um pequeno tubo, uma solução aquosa e uma tira de testagem

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Caso apareça duas linhas vermelhas, uma ao lado de cada letra, o seu resultado foi positivo para coronavírus. Caso apareça apenas uma linha vermelha ao lado da letra C, o resultado foi negativo. No caso de nenhuma linha aparecer ou aparecer ao lado da letra T, o resultado foi inválido

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Todo o procedimento é simples e feito em poucos minutos. As marcas garantem 85% de eficácia na detecção do vírus. Se aprovado no Brasil, será necessário que o resultado seja registrado no SUS. Até o momento, não há definição quanto ao uso do autoteste no país. A Anvisa pediu mais dados ao Ministério da Saúde e adiou a decisão

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Os americanos e os ingleses já têm acesso a esse tipo de exame desde 2020. Nos Estados Unidos, o kit custa em média US$ 20 (cerca de R$ 108) e cada família tem direito a receber quatro unidades gratuitamente. Já na Inglaterra, o produto é distribuído pelo serviço de saúde.

O Metrópoles preparou um guia com os principais pontos sobre o uso e as regras para a comercialização dos exames caseiros.

Veja as regras, como usar e os benefícios do autoteste:

  • O autoteste é parecido com o teste rápido, mas pode ser feito por leigos, em casa. O resultado sai em cerca de 15 minutos.
  • O kit vem com um dispositivo de teste, tampão de extração, filtro e o swab — uma espécie de cotonete usado para a coleta nasal, a mais comum.
  • A sensibilidade dos testes de antígenos é de 60% a 40%. Ele é um bom teste para quando o paciente está nos primeiros dias de infecção.
  • Quem receber a indicação de que está infectado deve procurar uma unidade de atendimento de saúde ou buscar o serviço de teleatendimento para que um profissional da saúde confirme o diagnóstico e faça orientações.
  • O autoteste será vendido apenas em farmácias e não terá distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS).
  • Este tipo de exame não substitui exames RT-PCR ou de antígeno em viagens internacionais ou para justificar afastamento do trabalho.
  • O autoteste não deve ser usados por pessoas com sintomas graves, como falta de ar.
  • Os autotestes podem ser comprados com antecedência e mantidos em casa para usar quando necessário, por exemplo.
  • A pessoa pode fazer o autoteste mesmo que não tenha sintomas e esteja totalmente vacinado.

A votação

Os diretores da Anvisa Cristiane Jourdan, Rômisson Rodrigues Mota, Alex Machado e Meiruze Freitas votaram a favor do uso, registro e comercialização dos exames.

Cristiane Jourdan é a relatora do processo sobre autotestes e foi a primeira a votar sobre o tema. Ela se posicionou a favor da autorização do uso dos produtos e ressaltou que há urgência na aprovação dos produtos, devido ao “aumento exponencial de casos provocados pela variante Ômicron”.

Ela ressaltou que o Ministério da Saúde entregou informações suficientes para a aprovação do uso, registro e comercialização dos produtos.

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