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O que se sabe sobre o crime contra petista em Foz do Iguaçu (PR)

Ao ser atacado, o petista Marcelo Arruda caiu no chão e foi alvo de disparos, mas conseguiu reagir e atirar contra o agressor

atualizado

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O guarda municipal Marcelo Arruda foi morto a tiros, em Foz do Iguaçu (PR), durante festa de aniversário na noite de sábado (9/7). Ele comemorava 50 anos e escolheu o Partido dos Trabalhadores (PT) como a temática do evento, que reuniu cerca de 40 pessoas.

O autor do crime, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, teria passado de carro na frente da festa e gritando “aqui é Bolsonaro”. Houve uma breve discussão e o agente penal ameaçou voltar posteriormente.  Guaranho então, por volta das 23h, reapareceu no local com uma arma e atirou em Arruda, que revidou, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Quem é a vítima?

Marcelo Arruda, 50 anos, foi candidato a vice-prefeito nas últimas eleições. Era casado, pai de quatro filhos. Era guarda municipal havia 28 anos, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi), e tesoureiro do diretório municipal do PT. Ao ser atingido, teria revidado com tiro contra o policial penal.

Quem é o suspeito?

Jorge José da Rocha Guaranho, 38 anos, é policial penal, e se declara apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). Nas redes sociais, se apresenta como conservador e cristão. Segundo informações da Polícia Civil, ele está hospitalizado.

Marcelo Arruda e Jorge José da Rocha Guaranho se conheciam?

Não há relatos oficias que indiquem uma possível ligação entre o agressor e Marcelo Arruda. A viúva da vítima disse que o homem apareceu na festa sem ter sido convidado, que ninguém o conhecia. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o policial penal seria um dos diretores da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (Aresfi), onde ocorria a festa.

O presidente Bolsonaro se manifestou?

Bolsonaro se manifestou no Twitter dizendo que não apoia quem pratica violência contra opositores, e indica que, quem o faz, deve se declarar apoiador da esquerda. O ex-presidente Lula manifestou solidariedade à família e amigos da vítima e pediu compreensão pelos próximos do suspeito, porque “perderam um pai e um marido para um discurso de ódio”.

Como anda a investigação?

A investigação segue com a polícia civil. A partir de agora, a Gaeco também atuará para intensificar a análises das provas do crime. A principal questão é, segundo Tiago Lisboa, promotor de Justiça, identificar se a morte do tesoureiro do PT teve motivação política.

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