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O que se sabe sobre caso de mulher achada morta ao lado de bebê em SP

Corpo de Sandra Maria de Sousa Silva, de 34 anos, foi encontrado apenas no último domingo (24/7), dois dias depois de ser assassinada em SP

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Davi Rodrigues acusado de matar Sandra Maria a facadas em SP 4
1 de 1 Davi Rodrigues acusado de matar Sandra Maria a facadas em SP 4 - Foto: Reprodução

São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo investiga o assassinato da cabeleireira Sandra Maria de Sousa Silva, 34, encontrada morta na cama do apartamento onde morava, na região da Sé, Centro de São Paulo, no domingo (24/7). Ao lado do corpo estava a filha da vítima, de 8 meses, no berço. Ela foi resgatada com sinais de desidratação e desnutrição.

Quem era a vítima?

Especialista em aplicação de mega hair, Sandra Maria de Sousa Silva trabalhava em um salão de beleza no Centro de São Paulo, região em que morava com a filha, em um apartamento na Rua Tabatinguera, na Sé.  A filha dela é fruto de um relacionamento anterior.

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A mulher foi morta a facadas ao lado da filha de 8 meses
Sandra Maria, vítima de feminicídio
Sandra Maria de Sousa Silva, mulher encontrada morta dentro de apartamento no Centro de São Paulo
Vítima de feminicídio, Sandra Maria de Sousa é encontrada morta em apartamento na região da Sé, Centro de São Paulo
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Sandra estava grávida de um mês

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A mulher foi morta a facadas ao lado da filha de 8 meses

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Sandra Maria, vítima de feminicídio

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Sandra Maria de Sousa Silva, mulher encontrada morta dentro de apartamento no Centro de São Paulo

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Vítima de feminicídio, Sandra Maria de Sousa é encontrada morta em apartamento na região da Sé, Centro de São Paulo

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Como o corpo foi encontrado?

De acordo com a Polícia Militar, Sandra foi encontrada morta, em cima da cama, com marcas de agressão, sangue na região do nariz e da cabeça e duas perfurações. A suspeita da equipe de investigação é que o crime foi cometido com algum tipo de arma branca, como uma faca.

Desde a última sexta-feira (22), amigos e parentes de Sandra não conseguiam contato com ela. Eles disseram que ligavam, e ninguém atendia. Sem retorno, no domingo (24), uma amiga levou um chaveiro até o apartamento de Sandra para conseguir entrar no local, e a encontrou morta.

Há suspeitos?

O principal suspeito do crime é o companheiro de Sandra, identificado inicialmente pela polícia como Davi Rodrigues, 30. No entanto, a polícia descobriu que ele usava nome falso e que o verdadeiro nome dele é Daniel Ospina Garcia, um mexicano.

Sandra e Daniel começaram a se relacionar há cerca de dois meses. Neste período, segundo a investigação, ela relatou agressões à irmã, à mãe e a uma amiga. Ele foi visto pela última vez na sexta-feira (22), saindo do prédio de Sandra com bolsas na mão.

O que se sabe sobre o suspeito?

Garcia ainda é considerado desaparecido, pois a Justiça ainda não decretou a prisão dele. De acordo com a Polícia Civil, ele já foi preso quatro vezes por furto e tráfico de drogas e enfrenta um processo de expulsão do Brasil na Justiça Federal, que investiga se ele deixou o país.

Como estava a bebê de 8 meses?

A filha da vítima, de 8 meses, estava dentro do berço, com sinais de desidratação e desnutrição. Ela ficou dois dias sozinha ao lado do corpo da mãe.

A criança tinha hematomas e marcas no corpo, que os policiais acreditam ter surgido por tentativas da bebê de deixar o berço. Ela foi socorrida na Santa Casa de Misericórdia, também na região central de São Paulo, e já teve alta.

Com quem ficará a criança?

O pai da bebê, ex-companheiro de Sandra, manifestou interesse na guarda da filha, assim como os familiares da cabeleireira. A Justiça decidirá com quem ficará a criança, que é acompanhada pelo Conselho Tutelar.

Como está a investigação?

A polícia está ouvindo depoimentos que possam ajudar na elucidação do caso, como do ex-companheiro de Sandra e de um funcionário do prédio em que ela morava.

Policiais também têm endereços anteriores onde Daniel, o principal suspeito, já morou e está fazendo diligências. A perícia foi chamada para o local do crime, onde encontrou um celular.

A Secretaria de Segurança Pública informou também que imagens de monitoramento foram requisitadas para identificar momentos antes e depois do crime. O caso foi registrado como feminicídio e violência doméstica na 1ª Delegacia Da Mulher (Centro).

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