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O que foi alvo de busca e apreensão na operação da PF que investiga aliados de Bolsonaro

A ação da PF tem relação com os presentes recebidos pelo Estado brasileiro e depois vendidos por aliados de Bolsonaro para lucro próprio

atualizado

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Mauro Cid e o pai
1 de 1 Mauro Cid e o pai - Foto: Reprodução

Com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (11/8), mandados de busca e apreensão contra aliados e assistentes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A ação da PF tem relação com os presentes recebidos no exterior pelo Estado brasileiro e depois comercializados para lucro próprio de pessoas ligadas ao ex-presidente. São alvos da operação:

  • Mauro César Lourena Cid, general da reserva e pai de Mauro Cid;
  • Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Osmar Crivelatti, segundo-tenente e assistente do ex-presidente; e
  • Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.

No inquérito, obtido pelo Metrópoles, o ministro determina a apreensão de “computadores, tablets, mídias externa de armazenamento (pen drive, CDs, DVDs, etc.), máquinas fotográficas, quaisquer outros meios eletrônicos de armazenamento de dados, bem como documentos físicos, fotografias e arquivos relacionados à prática delitiva que forem encontrados durante a diligência sobretudo objetos que tenham relação com os fatos investigados”.

Alexandre de Moraes ainda determinou a análise, no local, “de conteúdo de todos os aparelhos celulares, smartphones, tablets, computadores e dispositivos eletrônicos” dos investigados.

7 imagens
O oficial ficou preso por quatro meses
Mauro Cid filma live de Bolsonaro quando era ajudante de ordens da Presidência
Conversa de Mauro Cid em suposta comercialização de presentes recebidos no exterior
Joias entregues por Bolsonaro à União
Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021
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Mauro Cid mudou estratégia de defesa e contou o que sabe à PF

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O oficial ficou preso por quatro meses

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Mauro Cid filma live de Bolsonaro quando era ajudante de ordens da Presidência

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Conversa de Mauro Cid em suposta comercialização de presentes recebidos no exterior

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Joias entregues por Bolsonaro à União

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Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021

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Estojo entregue ao ex-presidente Bolsonaro contendo kit com relógio com pulseira em couro, par de abotoaduras, caneta rosa gol, anel e um masbaha rose gold, todos da marca suíça Chopard

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Ainda de acordo com o documento da PF, o Jair Bolsonaro, seus assessores Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara, o tenente-coronel Mauro Cid, e o advogado Frederick Wassef teriam agido “em conluio” para esconder das autoridades brasileiras a evasão e venda ilícita de bens no exterior, em especial o chamado Kit Ouro Branco.

Na tentativa de vender as esculturas “barco” e “coqueiro”, parte dos presentes oficiais enviados por sauditas, o pai de Mauro Cid deixou o rosto aparecer em uma das fotos para estimar o preço das peças em lojas especializadas nos Estados Unidos (EUA).

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