metropoles.com

O que falta para Moraes decidir se libera o X, de Musk, no Brasil

A rede X, antigo Twitter, está suspensa no Brasil desde 30 de agosto, por decisão do STF. Documentos foram entregues nesta quinta (26/9)

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles, Trevor Cokley/U.S. Department of Defense
Arte sobre fotos coloridas de Alexandre de Moraes e Elon Musk -- Metrópoles
1 de 1 Arte sobre fotos coloridas de Alexandre de Moraes e Elon Musk -- Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles, Trevor Cokley/U.S. Department of Defense

O X (antigo Twitter), de Elon Musk, tem feito uma força-tarefa para entregar toda a documentação exigida e, assim, viabilizar o desbloqueio da plataforma no Brasil. Nesta quinta-feira (26/9), a defesa da rede apresentou uma petição com o registro da plataforma na Junta Comercial brasileira; o registro em cartório para oficializar a advogada Rachel de Oliveira Conceição como representante legal no país; e a comprovação do bloqueio de nove contas de usuários investigados, acusados de cometer crime.

No entanto, ainda falta um caminho a ser percorrido. Moraes precisa analisar toda a documentação, verificar se todas as exigências foram cumpridas, avaliar a opinião de órgãos oficiais. Somente após todo esse trâmite o magistrado vai decidir sobre um eventual retorno ou dizer o que ainda não foi entregue para possibilitar o fim da suspensão.

7 imagens
Elon Musk
O ministro Alexandre de Moraes
Decisão do ministro Alexandre de Moraes, de suspensão do X, vale desde a sexta-feira (30/8)
Elon Musk vem tendo uma série de embates com o ministro Alexandre de Moraes, do STF
1 de 7

STF

Vinícius Schmidt/Metrópoles
2 de 7

Elon Musk

Riccardo De Luca/Anadolu via Getty Images
3 de 7

O ministro Alexandre de Moraes

Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela
4 de 7

Decisão do ministro Alexandre de Moraes, de suspensão do X, vale desde a sexta-feira (30/8)

Wey Alves/Metropoles @weyalves_
5 de 7

Getty Images
6 de 7

Elon Musk vem tendo uma série de embates com o ministro Alexandre de Moraes, do STF

Igo Estrela/Metrópoles, Trevor Cokley/U.S. Department of Defense
7 de 7

O ministro Alexandre de Moraes instituiu multa para quem acessar o X por meio de subterfúgios tecnológicos

Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela

Moraes pediu que, além do X, órgãos do governo apresentem informações. Entre eles estão Receita Federal, Banco Central, Polícia Federal (PF), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Secretaria Judiciária. Todos devem comunicar a situação cadastral da rede social no Brasil, a condição dos bloqueios exigidos por lei, entre outros.

Nessa quarta-feira (25/9), o Metrópoles apurou que a PF e a Anatel já anexaram documentos sobre o acesso de brasileiros à rede social X, suspensa no país pelo STF desde o último dia 30 de agosto.

Agora, o X informou, em petição assinada pelos advogados Fabiano Robalinho Cavalcanti, Caetano Berenguer, André Zonaro Giacchetta, Daniela Seadi Kessler e Sérgio Rosenthal, que “foram apresentados todos os documentos solicitados e requerido o reestabelecimento da plataforma”. Eles pediram ainda o desbloqueio da rede no país.

Como o processo corre em sigilo, ainda não foi possível identificar quais informações foram prestadas de fato. A certeza é que Moraes só decidirá quando tudo estiver disponibilizado.

Multa

Embora o X tenha efetuado o pagamento de R$ 18,3 milhões, referentes a descumprimentos de decisões judiciais, outra multa pode ser uma pedra no sapato da plataforma para o retorno ao Brasil.

Alexandre de Moraes impôs nova multa, de R$ 5 milhões, à rede social X por ter burlado o bloqueio judicial que impedia seu funcionamento no Brasil. A plataforma de Elon Musk alterou seus endereços de IP após uma atualização, o que permitiu que alguns usuários acessassem o serviço, mesmo com a proibição vigente. O X precisa pagar essa multa, ou recorrer dela dentro do prazo legal.

A Anatel vai informar ao STF por quanto tempo o “drible” ficou vigente.

Investigações

Na última quinta-feira (19/9), a PF começou a investigar e identificar usuários no Brasil da plataforma X, de Elon Musk, que permaneceram usando a rede social mesmo após o bloqueio, decretado inicialmente pelo ministro Alexandre de Moraes e depois confirmado pela Primeira Turma da Corte.

As pessoas identificadas poderão ser multadas, conforme determina a decisão da Suprema Corte. Moraes impôs multa diária de R$ 50 mil por descumprimento, inclusive pelo uso de ferramentas de VPN, que maquiam a localização do internauta.

A identificação, agora sob o trabalho da PF, foi um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizada por Moraes. As multas poderão ser aplicadas a qualquer usuário que tenha infringido a decisão judicial. Alguns parlamentares chegaram a fazer posts em afronta à determinação.

Ainda na semana passada, o X ficou acessível no Brasil e a Anatel informou ao Supremo que uma atualização da própria rede “driblou” o bloqueio.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?