Nuzman vai dormir em colchão da Olimpíada na cadeia de Benfica
Camas, colchões e roupas de camas usados no evento esportivo acabaram doados ao presídio que acolhe Sérgio Cabral e, agora, dirigente do COB
atualizado
Compartilhar notícia
Preso temporariamente por cinco dias nesta quinta-feira (5/10), sob acusação de comprar votos para que o Rio de Janeiro fosse escolhido sede da Olimpíada de 2016, o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, vai dormir em colchões usados durante a Rio-2016.
Camas, colchões e roupas de cama utilizados durante o evento esportivo (armazenados, na imagem em destaque) foram transferidos para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica (zona norte do Rio), cuja reforma foi concluída em março e onde também está detido o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Preso desde novembro, inicialmente no complexo penitenciário de Bangu 8, na zona oeste, Cabral foi transferido em maio para Benfica e está subordinado às mesmas regras aplicadas a Nuzman.
Conforme a Seap, o cardápio de almoço e jantar que será oferecido ao presidente do COB é composto por arroz ou macarrão, feijão, farinha, carne branca ou vermelha, legumes, salada, sobremesa e refresco. O café da manhã é composto por pão com manteiga e café com leite, e o lanche é um guaraná e pão com manteiga ou bolo.
Os dois integrantes do COB terão direito a banho de sol de duas horas diárias e, após realizar um cadastramento, poderão receber visitas. Mas Nuzman e Gryner foram alvo de prisão por cinco dias, e esse cadastramento deve demorar mais que isso – o procedimento só será útil se a prisão for renovada por mais tempo. Sem se cadastrar, os presos só poderão receber seus advogados.
