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Nunes Marques arquiva ação contra Magno Malta por ofensas a Vini Jr.

Em sessão da Comissão de Assuntos Econômicos, o senador questionou: “Cadê os defensores da causa animal que não defendem o macaco?”

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Diego Souto/Quality Sport Images/Getty Images
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1 de 1 foto colorida de Vinícius Jr. - Foto: Diego Souto/Quality Sport Images/Getty Images

O ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou ação contra o senador Magno Malta (PL-ES) por ofensas ao jogador Vinicius Júnior. Na ocasião, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu para investigar e, posteriormente, arquivar o caso.

As acusações tiveram como base falas do senador durante sessão da Comissão de Assuntos Econômicos, do Senado Federal, em maio deste ano, quando ele criticou as cobranças realizadas por justiça e respeito no caso de racismo contra Vinicius Júnior na partida entre Real Madrid e Valencia no mesmo mês.

Na ocasião, Magno Malta disse: “Então, é o seguinte: cadê os defensores da causa animal que não defendem o macaco? O macaco está exposto. Vejam quanta hipocrisia. E o macaco é inteligente, está bem pertinho do homem, a única diferença é o rabo”, disse o senador da República.

Malta argumentou que a mídia deu repercussão ao caso de racismo contra Vinicius Júnior para ganhar audiência. “Revitimizando-o, porque o assunto dá Ibope para eles ganharem mais patrocinadores. É uma descaração isso”, alegou.

Confira:

Diantes dos fatos, a PGR pediu investigação pelo crime de racismo. No entanto, o ministro Nunes Marques arquivou o caso. Ele considerou “ausentes os elementos indicativos da prática de infração penal a respaldarem a instauração de inquérito no STF, além do fato de a conduta estar revestida pela imunidade parlamentar”.

Relembre o caso

Vinicius Júnior, atacante do Real Madrid, estava em campo durante a partida contra o Valencia pela 35ª rodada da La Liga, o Campeonato Espanhol. No segundo tempo do jogo, torcedores passaram a chamar o jogador brasileiro de “mono”, macaco, em espanhol.

O atleta, então, se dirigiu à arquibancada para confrontar torcedores que proferiram as ofensas racistas.

O caso ganhou repercussão nas mídias brasileira e internacional. O presidente da La Liga, Javier Tebas, primeiramente, insinuou que o jogador tentou manipular as informações para manchar a imagem da competição. Posteriormente, Tebas pediu desculpas a Vini Júnior.

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