metropoles.com

“Nunca houve qualquer estremecimento” com China e Índia, diz Bolsonaro

Em live na quinta-feira (21/1), presidente citou “entraves burocráticos” no relacionamento com os dois países

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Isac Nóbrega/PR
Bolsonaro viagem China
1 de 1 Bolsonaro viagem China - Foto: Isac Nóbrega/PR

Após café da manhã com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na manhã desta sexta-feira (22/1), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) negou “qualquer estremecimento” nas relações com a China ou com a Índia.

“Nunca houve qualquer estremecimento nas relações entre Brasil e China e entre Brasil e Índia. A China precisa de nós, nós precisamos da China e o mundo é assim. Jamais fechamos as portas para seja qual país for. Estamos sempre prontos a atender os interesses nacionais e, obviamente, preservar aquilo que temos de mais sagrado, que é a nossa soberania”, disse ele em entrevista transmitida pela CNN Brasil.

Em live na quinta-feira (21/1), o presidente mencionou “entraves burocráticos” com os dois países, mas rechaçou a existência de algum problema de ordem política. “O problema, como o próprio embaixador disse, é burocrático, não é nada político”, afirmou o chefe do Executivo federal.

“Obviamente, converso com autoridades. Tive com o embaixador da Índia na semana passada. Também nossos ministros conversam com o embaixador da China, entre outras autoridades, mas são conversas reservadas”, declarou o mandatário da República.

O presidente se reuniu na manhã desta sexta com deputados federais da bancada do agronegócio. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também estava presente no encontro, realizado no Palácio da Alvorada.

Tratativas

O Brasil negocia com a China o fornecimento de insumos farmacêuticos para a produção de vacinas contra a Covid-19. Conhecido por IFA, sigla para “ingrediente farmacêutico ativo”, o produto nada mais é que a matéria-prima para a fabricação das vacinas. O insumo virá da China, mas ainda não há data para chegar ao Brasil.

No que se refere à Índia, o governo fazia tratativas para importar 2 milhões de doses daquele país, após uma semana de atraso.

A vacina em questão, desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, tem eficácia de 70%. No Brasil, será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Bolsonaro afirmou que, se a vacina de Oxford/AstraZeneca vinda da Índia chegar ao Brasil nesta sexta-feira (22/1), a distribuição começa no sábado (23/1)O carregamento chega ao país no início da noite.

A carga vinda da Índia será transportada em voo comercial da companhia Emirates ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e seguirá em aeronave da Azul para o Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro. A partir de então, fica sob responsabilidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A Fiocruz calcula que, ao receber as doses, será necessário pelo menos um dia para analisá-las e rotulá-las antes de entregar as vacinas ao Ministério da Saúde, que é o responsável pela distribuição para todas as unidades federativas.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?