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Número de doações de sangue teve redução de 10% durante pandemia

Dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (14/6), durante o lançamento da campanha nacional de doação de sangue

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hemocentro – doação de sangue
1 de 1 hemocentro – doação de sangue - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O número de doações de sangue teve queda de 10% durante o ano de 2020. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (14/6), durante o lançamento da campanha nacional de doação de sangue.

Segundo o órgão, no ano passado, foram realizadas 3,27 milhões doações na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). No ano passado, com a pandemia de Covid-19, o número caiu para 2,95 milhões, uma redução de 10%. Em 2021, até o mês de março, foram registradas 734,2 mil doações.

Apesar da queda, o Ministério da Saúde garante que não houve desabastecimento de sangue no Brasil no ano passado. O órgão desenvolveu um Plano de Contingência para evitar crises nas redes de saúde do país. Com a ação, houve remanejamento de bolsas entre os estados.

Nove unidades da federação foram atendidas pela medida: São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Pernambuco, Sergipe, Amapá, Roraima, Paraná e Santa Catarina. Ao todo, 2.481 bolsas de concentrado de hemácias foram enviadas para 10 hemocentros. O material saiu de 11 unidades fornecedoras.

“As doenças que dependem de sangue, as cirurgias de urgência, as complicações pós-parto, nada disso parou. Foram várias campanhas de doação de sangue. A gente conseguiu manter os estoques de sangue”, informou Maíra Botelho, diretora do Departamento de Atenção Especializada em Temática (Daet) do Ministério da Saúde.

De acordo com a pasta, no ano passado foi investido R$ 1,8 bilhão em recursos para a Rede Nacional de Serviços de Hematologia e Hemoterapia (Hemorrede). Neste ano, os investimentos somam R$ 1,6 bilhão.

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Linha Vermelha foi prorrogada até 28 de outubro
Sangue doado no Brasil é testado para aids, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II, Hepatites B e C,
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Aparecida realiza ação solidária de doação de sangue

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Sangue doado no Brasil é testado para aids, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II, Hepatites B e C,

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Lançamento

O evento de lançamento da campanha contou com a participação do ministro Marcelo Queiroga, que entregou certificados a um doador e a uma receptora de sangue da Rede Nacional de Serviços de Hematologia e Hemoterapia.

“Toda essa ação só é possível graças ao Sistema Único de Saúde (SUS). É uma política pública muito bem sucedida que antes da pandemia, durante a pandemia e após a pandemia continuará no centro das nossas atenções”, afirmou o titular da pasta.

Além de Queiroga, o evento contou com a participação do secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, e do secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira. A presidente da Fundação Hemocentro, Bárbara de Jesus Simões, e a representante da Organização Pan-Americana de Saúde, Socorro Gross, também participaram do evento.

“A doação de sangue em nossos países baixou das Américas, e os estoques baixaram também. Somente assim se pode salvar vidas. É muito triste ter uma pessoa que morre por não ter sangue. Especialmente porque nós não temos como fornecer. Podemos comprar um medicamento, mas somente com a doação solidária nós poderemos ter sangue para as pessoas que precisam”, ressaltou Socorro Gross.

Campanha

Neste ano, a campanha será veiculada entre os dias 14 de junho e 7 de julho em diversas mídias. Durante o lançamento, foi transmitido um vídeo da primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, incentivando a doação de sangue. “É necessário incentivar a prática entre nossos amigos e familiares para garantir a manutenção dos estoques de sangue. Doar sangue é simples, rápido e seguro”, disse a primeira-dama nas imagens.

Além da importância da doação, o Ministério da Saúde chamou atenção para as medidas adotadas em decorrência do coronavírus. “Os hemocentros estão preparados para receber os doadores em segurança, mesmo durante a pandemia. Diversas medidas foram adotadas para a prevenção da transmissão da Covid-19. Para doar sangue, é necessário prévio agendamento para evitar aglomerações”, informou a pasta.

O órgão também ressaltou que pessoas vacinadas contra a Covid-19 podem doar sangue normalmente. No entanto, é necessário esperar um período de acordo com o imunizante aplicado. “Aqueles que tomaram a Coronavac precisam esperar 48h antes de doar. Já os que foram vacinados com AstraZeneca, Pfizer ou Janssen podem fazer a doação depois de 7 dias”, explicou o ministério.

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