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Novo secretário da Fazenda de SP assume com R$ 35 bilhões em caixa

“A responsabilidade fiscal tem que ter como objetivo a responsabilidade social”, reforçou Felipe Salto, o mais jovem a liderar a pasta

atualizado

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Felipe Salto
1 de 1 Felipe Salto - Foto: Divulgação

São Paulo – Ao tomar posse como secretário estadual de Fazenda e Planejamento de São Paulo nesta segunda-feira (25/4), Felipe Salto exaltou como objetivos a responsabilidade social, a gestão fiscal responsável e a valorização dos servidores públicos. 

“A responsabilidade fiscal e os bons indicadores fiscais não são um objetivo final, um fim em si mesmo, mas um meio para atingir a responsabilidade social”, falou. “Não se pode perder de vista a questão social. É preciso melhorar e ampliar o acesso a serviços como educação, segurança, saúde, transporte e outros.”

Aos 35 anos, o mais jovem a liderar a pasta da Fazenda em São Paulo foi antes diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado por seis anos – de 2016 até março de 2022. 

O convite partiu do governador Rodrigo Garcia (PSDB), que o conhecia desde a época em que Salto trabalhava no gabinete do senador José Serra, e tentava há cerca de dois meses trazê-lo para a posição.

Salto ainda defendeu investimentos públicos para aumentar emprego e renda. “Não vamos nos iludir, São Paulo só vai conseguir recuperar emprego e renda, e essa é uma diretriz que o governo colocou, por meio do investimento público. A responsabilidade fiscal tem que ter como objetivo a responsabilidade social”, reforçou.

Seu discurso também teve tom político: exaltou figuras tucanas nos quase 30 anos de governo do PSDB de São Paulo e lembrou os ex-governadores Franco Montoro e Mário Covas.

“Vamos dar maior eficiência nos gastos e no serviço público e fazer uma gestão fiscal típica dos governos do PSDB”, afirmou. Disse que terá como compromisso manter as contas do estado em dia, e elogiou o fato de assumir a Fazenda estadual em um bom momento, com R$ 35 bilhões em caixa. 

Por conta disso, afirmou que não prevê aumento de impostos em um futuro breve. A gestão Doria foi bastante criticada por ter aumentado tributos durante a pandemia – algo que pré-candidatos de outros partidos ao governo paulista têm destacado negativamente em seus discursos.

Na posse, estavam presentes políticos como Marta Suplicy, atual secretária de Relações Internacionais da capital, e o ex-senador José Aníbal – um desafeto do ex-governador João Doria (PSDB) e defensor de Eduardo Leite dentro do partido. Também compareceu o ex-secretário do Tesouro Mansueto Almeida.

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